Resumo de O Último Dia de um Condenado, de Victor Hugo
Reviva a angústia e a reflexão em 'O Último Dia de um Condenado'. Uma obra de Victor Hugo que provoca questionamentos sobre a pena de morte e a condição humana.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Último Dia de um Condenado, uma obra que já tem mais tempo do que muitos dos nossos avós, mas que continua a ecoar na nossa sociedade como um grito de luta contra a pena de morte. Escrito por ninguém menos que Victor Hugo, essa obra é como um conto de fadas onde, em vez de um príncipe encantado, temos um protagonista condenado à guilhotina. Spoiler: não acaba bem, como você deve imaginar.
A história se desenrola em primeira pessoa, permitindo que o leitor sinta na pele a angústia e a desesperança do personagem. O Condenado, que não tem nome, parece apenas um reflexo de todos os que já enfrentaram o inevitável. Ele é um verdadeiro mestre do drama, vivendo seus últimos momentos em um estado profundo de reflexão sobre a vida, a morte e, claro, as injustiças do sistema penal.
O livro começa com o nosso querido Condenado, que está mais para uma alma perdida do que para um criminoso em si. Ele foi condenado por um crime, mas a verdade é que a obra não se preocupa em explicar se ele realmente é culpado. A ideia é que ele represente todos aqueles que já sofreram com o sistema. Vamos combinar, né? A culpa e a inocência estão muito mais relacionadas ao ponto de vista do que à moralidade, e Hugo sabe disso!
À medida que os capítulos se desenrolam, o leitor é conduzido por uma montanha-russa de emoções. O nosso protagonista passa da indignação à resignação, do desespero à reflexão. Ele observa os preparativos para a sua própria execução e se vê em uma espiral de pensamentos sobre a vida. É quase como se ele estivesse em terapia, mas uma terapia com um toque macabro.
Hugo aborda, com maestria, a luta contra a pena de morte, apresentando os argumentos mais bem fundamentados que você já viu. E, se você estava esperando por uma crítica social leve, pode acabar sendo surpreendido. O autor revela como a vida humana é tratada com tão pouca consideração, quase como se fosse um jogo de xadrez, onde as peças são vidas. Sim, estamos aqui para uma reflexão bem profunda, mas calma, não precisa levar uma pedra na consciência.
E como não poderia deixar de ser, o final não é uma surpresa. Spoiler Alert! O Condenado vai ao encontro de sua morte, o que acaba sendo mais simbólico do que qualquer coisa. A obra termina com um apelo dramático à humanidade, lembrando-nos que todos somos, de certa forma, Condenados em nossa própria vida, em nossas decisões, e em como lidamos com as injustiças ao nosso redor.
Enfim, O Último Dia de um Condenado não é somente sobre a morte, mas sobre a vida em sua essência. É uma obra que fará você questionar suas próprias convicções e refletir sobre a fragilidade da condição humana. Então, se você estava pensando em como passar o tempo, nada como um mergulho nos pensamentos de alguém prestes a ser guilhotinado. E, por favor, não esqueça: trate as penitenciárias com respeito, porque mesmo os Condenados têm algo a ensinar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.