Resumo de O sujeito na psicanálise de Freud a Lacan: Da questão do sujeito ao sujeito em questão, de Antonio Godino Cabas
Mergulhe nas complexidades do sujeito na psicanálise com Freud e Lacan. Entenda como esses pensadores moldaram a mente humana e provocaram questionamentos profundos.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre teve curiosidade sobre o que se passa na cabeça dessa galera que estuda psicanálise, este livro é quase uma porta de entrada com um tapete vermelho! O sujeito na psicanálise de Freud a Lacan é uma obra que dá aquele mergulho profundo nas águas rasas da mente humana, através das lentes de dois gigantes: Freud e Lacan.
No início, o autor, Antonio Godino Cabas, faz aquele esquenta, apresentando as ideias centrais de Sigmund Freud, onde tudo começa. É como se Freud fosse o avô muito sábio que nos conta histórias sobre os sonhos e os desejos reprimidos, enquanto a gente só espera a parte da lembrança da infância e dos complexos familiares. Aqui, o sujeito é tratado como uma "coisa" cheia de nuances, onde o inconsciente se revela mais do que uma mera coisinha de esquina.
Logo, o livro avança para o famoso Jacques Lacan, um verdadeiro hitmaker da psicanálise moderna. Ele pega as ideias freudianas e as transforma numa dança moderna, cheia de neologismos e conceitos revolucionários. Pra Lacan, o eu é apenas uma ilusão formada por um montão de fatores externos e internos. Aí você já começa a se perguntar: "quem sou eu, afinal?", e sim, isso pode causar uma leve crise existencial. O autor analisa como a relação do sujeito com o outro é fundamental, e parece até que Lacan estava filosofando sobre as relações humanas no Instagram, só que ele não tinha hashtag.
Entre os pontos altos do livro, a questão do sujeito se torna central. Cabas examina a jornada desde o sujeito freudiano, que se debate em busca de reconhecimento, até o sujeito lacaniano, que se vê jogado nas confusões de linguagem e desejo. Porque, sejamos sinceros, se a vida já é confusa, é no divã que a coisa fica realmente intensa.
O autor também não poupa críticas e reflexões sobre as diferenças e as semelhanças entre os dois pensadores. Ele faz um mapeamento das transformações que as noções de sujeito sofreram ao longo do tempo, como se fosse um cientista maluco fazendo experimentos em busca de um elixir da eterna juventude da psicanálise.
Claro, o livro não economiza nas referências e nos debates que moldaram essas duas escolas de pensamento. É como fazer um tour por uma galeria de arte onde a cada quadro, alguém diz: "isso é Freud, isso é Lacan e isso aqui é só uma confusão que eu ainda não consigo explicar." Prepare-se para a avalanche de conceitos como o Real, o Simbólico e o Imaginário. Você vai sair daqui se sentindo quase um psicanalista em formação!
Por fim, se você pensou que esse seria um passeio tranquilo pela psique humana, se enganou! O caminho é cheio de bifurcações e questionamentos que podem te deixar mais confuso do que um gato em dia de mudança, mas que vale a pena o esforço. Se você está pronto para questionar sua existência e se defender de um possível Freud no café da manhã, o livro de Cabas é a sua próxima leitura!
Aviso: não se preocupe com spoilers, pois a psicanálise não é sobre grandes revelações, mas sobre perguntas que não têm respostas fáceis. Boa sorte nessa viagem ao inconsciente!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.