Resumo de Fábulas, de Jean de La Fontaine
Experimente a ironia e crítica social de Fábulas, de Jean de La Fontaine. Uma leitura divertida que ensina valiosas lições morais através de histórias animadas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que as fábulas são apenas histórias para crianças, é melhor segurar o seu chapéu, porque Fábulas de Jean de La Fontaine vai te mostrar que essas lições de moral estão mais para um show de stand-up do que para uma noite de pijama na casa da vovó. Com uma abordagem sarcástica e personagens que vão de animais a seres humanos com menos inteligência que uma porta, La Fontaine nos entrega uma coletânea que é pura ironia e crítica social.
As fábulas nos apresentam um desfile de personagens que, na maioria das vezes, são mais sábios do que os humanos que os cercam. Uma das fábulas mais conhecidas é a da Cigarra e da Formiga, que é basicamente a luta entre trabalhar duro ou viver a vida adoidado. A moral? Se você acha que vai viver de música na primavera e na verão, prepare-se para a frustração no inverno. Spoiler: a formiga sempre vence a cigarra (e a gente ainda se pergunta se tinha algum empresário por trás da formiga).
Outra fábula que vale a pena mencionar é a do Lobo e do Cordeiro, onde o lobo, com todo o seu jeitão, tenta convencer o cordeiro de que ele é o culpado de tudo o que vai mal no mundo. Aqui, fica claro que o opositor sempre vai querer usar a retórica para apoiar sua carnificina, e é uma forma perfeita de descrever muitos debates políticos atuais. O cordeiro, coitado, se torna apenas mais uma vítima das desculpas esfarrapadas do lobo. Moral da história: nunca confie em quem tem dentes afiados.
Já a fábula da Raposa e das Uvas traz aquele clássico "eu não queria mesmo, não são tão boas assim". Aqui, a raposa tenta alcançar as uvas que estão bem lá em cima, mas como nunca consegue, decide que devem estar verdes (oi, auto-sabotagem). Essa é uma metáfora bem afiada sobre como muitos de nós lidamos com as frustrações da vida: se não conseguimos, logo não era para nós.
Ao longo das fábulas, La Fontaine usa a astúcia animal para criticar comportamentos humanos. Os personagens animalescos, com suas peculiaridades, refletem traços da própria sociedade. A esperteza da raposa, a avareza do cão, e a ingenuidade do ganso são basicamente caricaturas das falhas humanas. Literalmente, os animais estão dando um show enquanto nós, seres humanos, estamos todos ocupados fazendo nada com a nossa vida.
As fábulas são divididas em diversas categorias que exploram temas como a amizade, a ganância, a sabedoria e, claro, a eterna rivalidade entre o esperto e o ingênuo. A habilidade de La Fontaine em transformar contos simples em lições complexas e críticas fez dele um dos maiores fabelistas da história. E falando em história, cuidado! Se você não gosta de queimar o seu filme com spoilers, fica aqui a dica: nada de se envolver emocionalmente com os personagens, porque eles podem muito bem ser alvos do sarcasmo afiado do autor!
Resumindo, Fábulas é uma obra que transcende gerações, com tiradas que ainda fazem o público rir e refletir. Se você está atrás de um pouco de sábio humour e críticas sociais disfarçadas de histórias curtas sobre animais, suas tardes de leitura acabaram de ganhar um upgrade! Prepare-se para se divertir e, quem sabe, reavaliar algumas de suas próprias decisões!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.