Resumo de Classe Econômica 1: Europa Comunista, de Raiam Santos
Explore a intrigante narrativa de Raiam Santos em 'Classe Econômica 1: Europa Comunista', com uma visão irônica sobre o comunismo na Europa.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre teve curiosidade sobre o comunismo na Europa, mas não quer se perder em mil páginas de um livro cansativo, então Classe Econômica #1: Europa Comunista é a escolha perfeita. Raiam Santos apresenta uma visão interessante, mas não tão diluída, do que rolou na velha (e gelada) Europa sob o regime comunista. Prepare-se para um passeio pela história com uma pitada de ironia.
Primeiro ato: a ascensão do comunismo. Santos nos leva de volta ao século XX, quando o comunismo começou a se espalhar como fogo em palha seca. Revoluções, ideais e promessas de um mundo mais igualitário surgem como champanhe em festa de Ano Novo. Numa boa, o autor faz uma introdução sobre o surgimento do comunismo e suas bases teóricas. Ele menciona figuras como Karl Marx - o paizão do comunismo - e até Lenine, que virou o primeiro grande reitor da União Soviética, mostrando que nem só de balalaicas vive o comunismo.
Spoiler Alert! O autor vem e vai, colocando os personagens principais do teatro comunista sob os holofotes históricos. Ele detalha como a ideia do bem comum rendeu uma série de eventos que foram desde a construção de "cidades socialistas" até os reclames por reforma agrária. O capitalismo, aliás, foi tratado como o vilão de toda essa narrativa, vilão que, por sua vez, se espreme no último ato da peça.
Segundo ato: a vida sob o manto do comunismo. O autor não se esquece da vida cotidiana das pessoas comuns (ou completamente comuns, se você preferir). Há um retrato vívido da vida sob regimes comunistas, com tudo que é bom e ruim. Também teve espaço para as barbaridades que ocorreram, como os gulags, que são tipo as férias que você não pediu, mas acabou recebendo. O combate à desigualdade social prometido pelo comunismo acaba se transformando numa desigualdade do tipo "só os intelectuais e líderes se dão bem".
E, para completar esse enredo comédia-tragédia, Santos aborda a queda do comunismo na Europa Oriental. É como se o autor nos dissesse: "Olha, tudo que começa um dia acaba". Ele narra a Revolução de 1989, onde o "poder do povo" ganhou um ar de hipster e derrubou muros, como aquele famosão de Berlim, mostrando que nem só de ideais irrealizáveis vive o ser humano.
Terceiro ato: o legado e as lições. Santos finaliza com um apanhado sobre o legado do comunismo na Europa e reflexões sobre a forma como o Velho Continente lida com suas experiências passadas. Ele propõe que aprendemos com os erros (será que aprendemos?). E como uma pinçada de humor ácido no final do texto, o autor questiona se o mundo está realmente livre desse passado ou se ele ainda está à espreita, pronto para dar as caras.
Então, pegando carona no ônibus da história, Classe Econômica #1: Europa Comunista se revela uma leitura essencial tanto para quem ama história quanto para quem está disposto a rir (ou chorar) da própria trajetória humana. É um convite para desvendar o que a Europa aprendeu com seus erros, com um toque de ironia e um olhar crítico que não se centrou apenas nos erros dos outros, mas também, quem diria, nos nossos.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.