Resumo de Tintim no País do Ouro Negro, de Hergé

Atravesse a aventura de Tintim no País do Ouro Negro, onde a busca por petróleo revela mais do que se imagina. Uma crítica bem-humorada e cheia de ação!

Ah, Tintim no País do Ouro Negro! Um título que já promete aventura e um pouco de ouro, como se não houvesse problemas mais urgentes no mundo. Mas vamos lá, segurem-se os chapéus, pois o jornalista de cabelo loiro e franja à la anos 30 está prestes a se meter em mais uma confusão digna da sua coleção!

A história começa com Tintim, nosso herói sempre apressadinho, agindo como se tivesse tomado cafeína no café da manhã. Ele e seu inseparável cãozinho Milu, que é a verdadeira estrela da trama, já que Tintim parece mais um imã de encrenca do que um jornalista. Eles embarcam em uma jornada até a Arábia, onde as coisas já começam a esquentar.

A trama gira em torno de uma disputa por petróleo. Sim, porque quem não gostaria de ver uma aventura sobre combustíveis? Tintim descobre que um país rico em petróleo está passando por um verdadeiro caos. Os magnatas do petróleo estão mais interessados em brigar do que em discutir como podem extrair o líquido dourado sem causar danos ao meio ambiente. Ótima metáfora para o mundo real, não é mesmo?

O nosso amigo Tintim se vê no meio de uma paleteada de bandidos e intrigantes políticos. E como se isso já não fosse o bastante, ele acaba sendo capturado por um dos principais vilões da história. O que é um herói sem uma boa dose de tensão, não é? Mas calma lá, spoilers à vista! Prepare-se, porque Tintim não é de ficar muito tempo preso, e logo ele dá um jeito de escapar, revelando todo o seu talento de detetive e um pouco de sorte.

Você deve estar pensando: "E o Capitão Haddock? Cadê ele?" Ah, sim! O bom e velho Haddock surge para nos brindar com suas tiradas e xingamentos clássicos. Sim, porque nada como um bom "Mil caipiras te transformem!" feito em um tom bem alto para aliviar a tensão. Quando eles se juntam, a dupla faz jus ao ditado de que "a união faz a força", mas neste caso é mais sobre a união que causa um verdadeiro caos.

A saga se desenrola com perseguições, tecnologias mirabolantes e a típica arte de Hergé, que deixa tudo mais divertido. E aqui vai um aviso: não é apenas uma história qualquer de Tintim. Há um verdadeiro mergulho na cultura árabe, descontos sobre o que é a ganância pelo poder e uma crítica bem disfarçada sobre como o petróleo é o novo ouro. Numa época em que essa discussão estava começando a ser relevante, Hergé dá uma de esperto e toca nas feridas da sociedade com seu humor peculiar.

Mas, claro, como toda boa aventura, há momentos de tensão e, sem dar muitos spoilers, apesar de Tintim ter que se virar em diversas situações perigosas, o resultado final é que ele se destaca como sempre, aprendendo algumas lições e se tornando um verdadeiro herói (porque, claro, isso é um requisito em qualquer história de quadrinhos).

Então, se você tem um tempinho e quer fazer um tour pelo "País do Ouro Negro", onde as coisas não são tão simples quanto parecem, pegue um exemplar e se junte a essa aventura onde até os vilões têm seu charme. E lembre-se: quem presenciar uma briga por petróleo provavelmente verá que o ouro nem sempre brilha como deveria.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.