Resumo de Odisseia, de Homero
Mergulhe na épica jornada de Ulisses em 'Odisseia' de Homero. Descubra suas aventuras, amores e reviravoltas nesta resenha divertida e envolvente!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, a Odisseia! Este épico grego que é quase um reality show de sobrevivência nas águas, só que sem a parte da eliminação semanal... e, felizmente, sem as ceninhas dramáticas que faríamos em frente à TV! Adapatado pelo mestre Roberto Lacerda, ele nos traz as desventuras do bom e velho Ulisses (ou Odisseu, para os íntimos), que tá tendo um rolê moral duvidoso, depois de ter saído da Guerra de Troia e decidido que a casa dele pode esperar. O que pode correr mal nessa história, não é mesmo?
A aventura começa quando Ulisses, além de ter que enfrentar um mar de problemas (literalmente), se vê em uma jornada cheia de promoção e demissão de deuses e criaturas mitológicas. Ele ignora totalmente o fato de que sua pobre esposa, Penélope, está em casa esperando um milagre, com uma fila de pretendentes mais empolgados que fãs em fila de show da diva. E o coitado de Telêmaco, seu filho, tá quase virando um adulto com essa situação.
Aqui, as coisas escalam rapidamente. Ulisses, como um marinheiro profissional em busca de um drinque, acaba sendo lançado em dificuldades que fariam qualquer um correr pra terapia. Desde a famosa aventura com os Ciclope - sim, aquele gigante mal-humorado que não sabemos se é surdo ou só tá na fossa - até a dramática viagem ao reino dos mortos, que, sejamos sinceros, qualquer um que quisesse fugir de casa consideraria.
E, por falar em drama, como não mencionar as sereias? Ulisses se amarra no mastre do navio, como se fosse uma fã louca pela última música da sua banda favorita, só pra escutar o canto delas. E você pensa: "Que tal um fone de ouvido, meu querido?" Mas não, ele prefere o método antigo de 'se prender, mas não se afogar'. E, sim, as sereias têm o poder de fazer qualquer um esquecer que eles realmente não têm vida social.
Enquanto isso, a maré do tempo, que parece ter combinado férias fora do horário, deixa sua amada Penélope um tanto quanto desesperada. As estratégias que ela usa para enrolar os pretendentes são dignas de um reality show próprio. Afinal, quem diria que a tática de tecer um tapete e desfazê-lo do dia para a noite seria um jogo, hein?
Ao longo de sua jornada, Ulisses encontra um número incrível de personagens peculiares e situações bizarras. Todos eles têm uma habilidade especial de fazer a vida do pobre coitado um verdadeiro inferno, tudo isso enquanto ele busca um caminho de volta para casa. E quando você acha que está tudo acabado, aquela pontinha de esperança aparece na forma de um deus... ou dois. Poseidon deve estar rindo até agora de tudo isso.
Agora, vamos falar do final (spoiler alert!): depois de uma eternidade - e por eternidade, quero dizer uma década - Ulisses finalmente chega em casa e se depara com uma situação que é claramente a última gota do copo de estresse. Ele tem que lidar com todos os pretendentes ainda na sua casa, como um funcionário meio chato que não pega os próprios "créditos". Mas, claro, um bom plano e a manobra épica do arco fazem essa história dar uma virada digna de um enredo de novela das oito.
Em suma, a Odisseia é uma história de amor, traição, aventuras e muito deprimente 'só mais um dia'. É o tipo de relato que faz você amar e odiar viajar, tudo ao mesmo tempo. Então, se você ainda não leu, prepare-se para uma viagem que pode durar uma vida inteira, ou pelo menos enquanto o Wi-Fi estiver bom.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.