Resumo de Zodíaco, de Robert Graysmith
Mergulhe nos mistérios de 'Zodíaco', de Robert Graysmith, e descubra a obsessão por um assassino que nunca foi capturado. Prepare-se para uma leitura intrigante!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está pronto para uma viagem ao mundo do crime em série e mistérios cabeludos, bem-vindo ao universo de "Zodíaco", de Robert Graysmith. Aqui, você vai conhecer o famoso assassino que aterrorizou a Califórnia nos anos 60 e 70 e, acredite, não é só mais um caso de "ele fez, mas nunca foi pego". Este livro é para quem adora as tramas que envolvem não apenas sangue, mas também uma boa dose de enigmas e aquela pitada de paranoia.
A obra é baseada em fatos reais, então prepare-se para seguir as pistas junto com Graysmith, que se transformou em uma espécie de Indiana Jones do crime, ainda que seu chapéu seja mais pra "professor de matemática" do que "arqueólogo aventureiro". O autor se dedica a investigar os crimes cometidos pelo assassino conhecido apenas como Zodíaco, que se achava o verdadeiro Picasso do pânico, enviando cartas insanas para a imprensa, enquanto deixava um rastro de vítimas.
Logo no início, Graysmith nos apresenta as primeiras vítimas, o que não ajuda muito na sua sanidade, já que, vamos combinar, você pode ter pesadelos depois de ler estas partes. O tal assassino tem uma tendência a acertar o alvo e, sinceramente, a habilidade dele em causar confusão é digna de nota. Ele se destaca entre os outros serial killers principalmente pela sua necessidade de se exibir - é como se ele quisesse um prêmio por "Assassino do Ano".
A narrativa se desenrola através de depoimentos, cartas, documentos e uma pesquisa insana. Graysmith parece ser uma versão mais nerd dos detetives de polícia, completamente obcecado em não deixar nenhuma pista passar. Essa obsessão o leva a traçar um perfil do bandido, gerar teorias e, quem sabe, criar uma ou duas fanfics sobre o assunto. Atenção: isso é um spoiler para a sua sanidade - a história não se conclui com um "e viveram felizes para sempre". Na verdade, você pode acabar mais confuso do que quando começou.
Enquanto segue a linha do tempo dos crimes, um dos momentos mais marcantes do livro é quando Graysmith detalha a maneira como o Zodíaco se comunicava. Entre letras enigmáticas e cifras que pareciam mais quebra-cabeça do que código, a crítica à sociedade e ao comportamento humano fica nas entrelinhas. A comunicação dele se transforma em uma forma de poder sobre os outros, como se ele estivesse dizendo: "Olha só, classe! Sou eu quem manda aqui".
Ao longo das páginas, você também vai conhecer os investigadores que tentaram decifrar o enigma e, claro, a frustração que acompanhou a caça ao alvo. Por falar em frustração, a obra é uma espécie de alerta: às vezes as pessoas que deveriam proteger a sociedade podem ser tão perdidas quanto o próprio Zodíaco.
Eventualmente, Graysmith chega à conclusão sobre a identidade do assassino, mas, mais uma vez: spoiler alert! Quando você acha que está tudo resolvido, o autor te dá um tapa na cara com a realidade de que Zodíaco nunca foi "capturado". E todos nós sabemos que isso não é o ideal para um conto de fadas, mas é uma realidade tensa e intrigante.
"Zodíaco", portanto, não é apenas uma leitura de mistério; é um mergulho nos aspectos mais sombrios da mente humana e um lembrete de que, às vezes, a realidade é mais assustadora do que qualquer ficção. Se você gosta de um bom suspense e não se assusta com a possibilidade de perder algumas horas de sono, este livro é um prato cheio. Então, pegue uma xícara de café, aconchegue-se, mas tenha cuidado ao afastar a cortina... você nunca sabe quem está observando!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.