Resumo de A Igreja Que Festeja Jesus Mas Escolhe Barrabás, de Rinaldo Fidencio
Prepare-se para uma análise crítica e cômica sobre a hipocrisia na fé. Rinaldo Fidencio questiona: você festeja Jesus ou Barrabás?
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma análise que não vai poupar nem os melhores (e piores!) costumes da Igreja, enquanto Rinaldo Fidencio nos apresenta um panorama cômico e crítico sobre o comportamento de muitos que celebram a fé, mas, ao mesmo tempo, fazem escolhas que nos fazem levantar uma sobrancelha. O título já dá uma pista do que esperar: é uma verdadeira "carnavalização" do sagrado!
O autor, com uma pena afiada e doses generosas de ironia, nos leva por uma viagem que parece uma mistura de documentário, crônicas e uma pitada de stand-up. Ele começa explorando a vontade de muitos cristãos de festejar, mas logo se depara com o dilema: será que estamos festejando o verdadeiro Jesus ou apenas nos alegrando com a ideia de um Barrabás bem comportado?
Fidencio utiliza a figura bíblica de Barrabás - que, pra quem não lembra, teve a honra de ser trocado por Jesus quando a multidão teve que escolher quem seria libertado - como um símbolo das nossas escolhas cotidianas. O autor observa como, muitas vezes, preferimos o "festeiro" Barrabás, representando tudo aquilo que verdadeiramente não condiz com a mensagem de amor e solidariedade que deveria reger nossa vida. A ironia aqui é mais afiada que faca de chef, e não tem medo de expor as contradições do comportamento de uma parte significativa da congregação.
Outro ponto interessante que Fidencio toca é sobre os rituais e tradições que, embora venham carregados de significado, muitas vezes se tornam mais um motivo de festa e menos um reflexo da prática do amor ao próximo. O "festeja, mas não comenta" parece ser uma regra não-dita, lembrando que, ao final das contas, tudo pode parecer uma grande e animada festa, mas onde está o verdadeiro evangelho em tudo isso?
A obra não se limita a criticar, mas também provoca reflexões, levando o leitor a se questionar: "E eu, onde estou nessa história?". Rinaldo apresenta uma perspectiva que não busca transformar seu leitor em um monge, mas sim em uma pessoa consciente de suas próprias escolhas e da essência da fé que professa. Aqui não há meios termos: ou você é um seguidor de Jesus ou está aplaudindo Barrabás sem saber!
A conclusão é que se a Igreja quer verdadeiramente festejar Jesus, talvez seja hora de olhar para dentro e perceber que muitas vezes o que ostentamos como fé é mais uma festança social do que uma vivência verdadeira. E assim, com risadas e reflexões, Fidencio nos entrega um livro que com certeza vai fazer você repensar suas próprias escolhas - e quem sabe até abandonar a folia carnavalesca do Barrabás!
Então, se você está preparado para uma leitura que promete tirar os véus da hipocrisia e colocar em xeque sua forma de viver a fé, não perca tempo! Este livro faz uma crítica importante e espirituosa sobre a dualidade existente na religiosidade moderna. Entre risos e reflexões, Rinaldo Fidencio nos convida a dançar, sim, mas do jeito certo!
E fica a dica: leve seu senso de humor, pois as verdades expostas são tão impactantes que, se não cuidarmos, podemos acabar aplaudindo Barrabás de pé! E isso seria um "erro de escolha" e tanto.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.