Resumo de Tecnologia, guerra e fascismo: Coletânea de artigos de Herbert Marcuse
Entenda como Herbert Marcuse analisa a tecnologia como ferramenta de controle em conflitos e sua crítica ao fascismo. Uma reflexão provocativa!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntou como a tecnologia pode ser uma espécie de vilã numa história de guerras e fascismos, bem-vindo ao clube! Herbert Marcuse, esse filósofo que parecia ter uma bola de cristal sobre o futuro (ou pelo menos uma boa dose de senso crítico), nos traz uma coletânea de artigos que explora esse combo explosivo de maneira bem perspicaz.
Vamos lá, sem muito papo furado. Marcuse aborda como a tecnologia, que teoricamente deveria nos libertar, pode também ser usada como um instrumento de opressão. Ou seja, você pode estar comprando seu celular novinho em folha e, ao mesmo tempo, alimentando o monstro fascista. É nisso que o autor se debruça com um olhar atento: a tecnologia não é neutra, e como ela pode ser manipulada por regimes totalitários.
Ele fala sobre a revolução tecnológica que, em sua opinião, não trouxe a liberdade prometida. Pode crer, Marcuse não estaria feliz com a quantidade de tempo que você passa assistindo vídeos de gatinhos. A tecnologia, segundo ele, acaba servindo ao controle social, e a gente quase acaba esquecendo de questionar tudo isso. Afinal, quem precisa de um sistema crítico quando se tem Netflix?
O autor toca em questões como a desumanização que essas tecnologias podem acarretar. Isso mesmo! Enquanto a gente está vivendo em um mundo cada vez mais conectado, estamos nos tornando ilhas! O terror da solidão no meio da multidão virtual. É como estar em uma festa lotada sem encontrar um único amigo.
Marcuse também não se esquiva da guerra e de como essa relação entre tecnologia e opressão se manifesta em conflitos bélicos. O uso da tecnologia em guerras, segundo ele, é uma extensão natural da lógica de controle e deve ser questionado. Portanto, se você pensou que só a força física ganha uma batalha, talvez também devesse considerar as estratégias tecnológicas que vêm por trás.
Ao longo dos artigos, o filósofo se propõe a questionar a relação entre poder e tecnologia. E aqui, spoiler alert: ele não dá respostas fáceis. Ao invés disso, nos provoca a refletir sobre como nos posicionamos diante dessa realidade. O que você vai fazer? Continuar assistindo séries ou prestar atenção ao que está acontecendo ao seu redor?
No coração dessa obra, encontramos uma crítica ao fascismo que, em suas palavras, não é apenas uma característica de um regime, mas um estado de espírito que se perpetua com o uso da tecnologia. Então, se você achava que a tirania era coisa do passado, prepare-se para a crítica mordaz de Marcuse, que nos convida a um despertar crítico em relação ao mundo.
Com um olhar crítico e provocativo, Marcuse nos instiga a examinar a tecnologia e sua relação com os fenômenos sociais e políticos. Ele não está aqui para oferecer uma solução mágica, mas para nos fazer perguntar: até onde vamos com isso tudo?
No fim das contas, você pode sair desta leitura com a sensação de que talvez precise fazer algumas escolhas mais conscientes. Afinal, como disse o próprio Marcuse, viver bem é uma arte, e a tecnologia só deve ser uma ferramenta para isso, não um novo deus que idolatramos sem questionar. Então, desligue a TV por um momento e pense... vale a pena essa novela?
E aí está a visão irônica e crítica de Marcuse, que continua a reverberar em tempos tão modernos e controversos. Se você está afim de uma boa reflexão sobre a tecnologia e suas implicações, então essa coletânea é a sua cara. Prepare-se para abrir a mente e, quem sabe, se surpreender!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.