Resumo de Os Nomos da Terra no Jus Publicum Europaeum, de Carl Schmitt
Explore a crítica de Carl Schmitt em 'Os Nomos da Terra' e descubra como o direito internacional se entrelaça com a política de forma provocativa.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem entre jurisprudência e uma pitada de política! Em Os Nomos da Terra no Jus Publicum Europaeum, o filósofo e jurista Carl Schmitt nos apresenta uma visão ousada e polêmica sobre a relação entre o direito internacional e as normas que regem a ordem mundial. Mas calma, não precisamos ser advogados para entender - ainda bem que a gente não precisa usar toga!
Para começar, Schmitt divide a obra em partes que nos fazem refletir sobre como nações e jurisdições se integram (ou se desintegram) em um cenário global. Ele fala da transição das sociedades, que na Idade Moderna costumavam ser bem simples (lembra do tempo em que ninguém sabia o que era internet?) para um mundo onde os Estados se tornaram protagonistas de sua própria história. O autor utiliza termos sofisticados como "Nomos", que na prática significa o conjunto de normas que ditam a ordem legal e política de uma sociedade. Isso mesmo, as regras do jogo que muita gente parece não ter lido!
Agora, aqui começa a mágica. Schmitt discute a ideia do "nomos da Terra", ou seja, a noção de que diferentes normas e valores surgem em diferentes partes do mundo - ou seja, enquanto você está tentando entender por que na sua família não se come sobremesa depois do prato principal, na Terra a discussão é um pouco mais complexa. Ele ilustra como os impérios coloniais e as potências europeias moldaram um sistema jurídico que, adivinha, refletia os interesses dessas nações. Spoiler alert: isso não acaba bem para quem não estava no poder.
O autor também não hesita em criticar o universalismo pretendido por alguns tratados e convenções internacionais, sugerindo que eles muitas vezes ignoram as práticas locais em prol de uma "paz global" que mais parece um sonho de uma noite de verão! Entre os seus argumentos, o conceito de "justiça" é reanalisado, colocando em xeque a ideia de que todos devem ser tratados da mesma forma - afinal de contas, o mundo é um lugar bem diverso, e Schmitt não está aqui para falar de igualdade, mas sim de poder e domínio.
E, por falar em domínio, o autor faz uma análise da relação entre Direito e Política, argumentando que as decisões júris muitas vezes são influenciadas por questões políticas. Espera, isso não é uma grande surpresa, certo? Então, toda vez que você ouve sobre um julgamento "recheado" de fatores políticos, pode se lembrar que Schmitt já tinha suas considerações sobre isso em um tempo em que muitos ainda sonhavam em inventar a internet!
Com suas críticas e reflexões, Os Nomos da Terra no Jus Publicum Europaeum se torna um livro que provoca debates acalorados. O que você vai levar dessa leitura? Talvez a certeza de que o mundo é um lugar complicado, onde as leis estão mais para dilemas e menos para verdades absolutas. Em suma, Schmitt desafia a pensar fora da caixa (ou do tribunal) e observa como as normas podem ser moldadas pela história e pela política. Prepare-se para repensar tudo que você sabia sobre Direito Internacional... ou pelo menos as histórias que escutou no intervalo da faculdade!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.