Resumo de Arquitetura Nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, de Artigas aos Multirões, de Pedro Fiori Arantes
Descubra como a Arquitetura Nova, com Sérgio Ferro e Flávio Império, redefine espaços e promove inclusão social. Um guia essencial para amantes da arquitetura!
domingo, 10 de novembro de 2024
Se você está pensando em dar uma voltinha pelos meandros da Arquitetura Nova e não quer ficar perdido no meio de tantos planos e contratempos, Pedro Fiori Arantes é o seu guia! O autor apresenta uma narrativa que explora, com um toque de genialidade, as contribuições de Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre no cenário arquitetônico brasileiro, do respeitável Artigas até os multirões. E não se preocupe, aqui não tem spoiler, a não ser que você conte como uma planta de arquiteto, mas prometo que tentaremos manter as coisas em pé!
Logo de cara, o livro faz uma análise do contexto em que a Arquitetura Nova surgiu. O Brasil estava passando por transformações socioculturais e, com isso, uma nova forma de pensar a arquitetura começou a emergir. Enquanto arquitetos tradicionais seguravam suas réguas e compasses, um grupo inovador decidiu que era hora de desenhar uma nova história, um pouco mais alinhada à realidade da população. É como iftar o "big bang" das construções brasileiras.
Dentre os disciplinares aspectos do livro, você vai se deparar com a crítica e a reflexão dos arquitetos sobre a função social da arquitetura. Basicamente, eles queriam retornar à simplicidade. Sabe aquele conceito de que menos é mais? Aqui, essa afirmação ganha vida: os novos mestres não queriam criar apenas belos edifícios, mas sim construir para o povo! O resultado? Edifícios que conversavam com a sociedade e promoviam a inclusão. Em vez de seus projetos ficarem guardados à sete chaves, eles queriam as portas abertas, como quem diz "entrem e façam parte do nosso espaço".
E não para por aí! Arantes também destaca os multirões, esses eventos comunitários que aparecem como uma resposta direta às necessidades das comunidades. Sim, você entendeu certo: um fato da maior importância! Os arquitetos não estavam preocupados apenas em passar horas imersos em AutoCAD; eles se aventuraram em práticas colaborativas, onde a população e os profissionais se reuniam para erguer espaços coletivos e, por que não, fortalecer laços sociais (e talvez até criar uma nova dinâmica de festa junina com alguma tradição).
Uma das partes mais cativantes do livro é a visão crítica do autor, que reflete não apenas sobre a arquitetura, mas sobre os desafios sociais enfrentados ao longo do tempo. Chegamos até a nos questionar: seria a cidade ideal um sonho ou uma miragem em meio ao concreto e ao caos urbano? Essa reflexão nos leva a entender que a arquitetura não é apenas sobre edifícios; trata-se de sonhos, pessoas e suas interações.
Ao final, fica a certeza de que Arquitetura Nova é muito mais do que um acúmulo de informações técnicas. É um manifesto que pede uma nova forma de olhar para a construção dos nossos espaços e da nossa vida em comunidade. Então, se você deseja se aventurar pelos caminhos da arquitetura moderna, pegar algumas dicas de como construir um mundo melhor (e quem sabe, fazer amigos no processo), não deixe de dar uma olhadinha nesse livro. Afinal, a história da arquitetura é cheia de reviravoltas e está sempre aberta para novas interpretações!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.