Resumo de Palmeirim de Inglaterra, de Francisco de Moraes

Mergulhe na aventura medieval de Palmeirim de Inglaterra e descubra como amor e coragem se entrelaçam em uma narrativa épica de Francisco de Moraes.

Se você acha que Palmeirim de Inglaterra é só mais um romance medieval com cavalos, espadas e princesas em apuros, bem, você acertou e errou ao mesmo tempo. Nesta obra, que data do distante século XVI (sim, muito antes do TikTok), Francisco de Moraes nos apresenta uma narrativa cheia de aventuras, traições e, claro, um pouco de romance à moda antiga, onde as pessoas se apaixonam à distância, provavelmente porque não conseguiam mandar um emoji.

A história gira em torno do jovem herói Palmeirim, que não tem apenas um nome curioso, mas também uma missão digna dos filmes de super-herói: conquistar o coração da bela princesa Oriana e, ao mesmo tempo, enfrentar vários desafios que envolvem bruxos, dragões e a tradição de duelos que mais parece um reality show medieval. Palmeirim, para variar, não é só um rostinho bonito; ele é nobre e tem um grande senso de justiça, o que significa que ele está sempre se metendo em encrenca para proteger os fracos (o que para ele, geralmente significa se meter em brigas com cavaleiros imponentes).

Ao longo do livro, Palmeirim passa por várias provações que o fazem parecer mais um protagonista de novela das seis do que um digno cavaleiro. Ele quase se torna um profissional em escapar de emboscadas, traquinagens de seus inimigos - que incluem um certo rei que, digamos, não é exatamente o melhor exemplo de liderança - e os intermináveis discursos de amor que são mais longos que os próprios duelos.

Spoiler alert! No final, como um verdadeiro clichê, Palmeirim consegue vencer todas as dificuldades (porque quem esperaria algo diferente?) e conquistar o amor de Oriana. E não, não estamos falando de um amor de Instagram; é aquele amor épico, digno de baladas e poesias. A lição? O amor vale a pena, mesmo que você tenha que lutar com várias criaturas e, claro, seus próprios traumas emocionais.

Um ponto interessante é que Palmeirim de Inglaterra não é só uma aventura romântica. Moraes também traz elementos da crítica social da época, mostrando como as escolhas de um príncipe podem afetar todo um reino. As questões de honra, amizade e lealdade são centrais para a narrativa, mas fica claro que o autor também estava mais interessado em divertir do que em criar um tratado filosófico. Afinal, quem precisa de Nietzsche quando se pode ter um bom duelo de espadas?

Portanto, se você está em busca de uma leitura que mistura aventura, romance e um toque de reflexão sobre a sociedade medieval, não hesite em pegar este verdadeiro clássico da literatura. Boníssimos personagens, uma trama cheia de reviravoltas e aquele sabor de nostalgia que só um bom romance consegue provocar. Prepare-se para mergulhar nas páginas e encontrar um mundo onde, no final, o bem sempre triunfa (porque assim é mais divertido, e a gente ama um final feliz!).

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.