Resumo de Utilitarismo, de Stuart Mill
Entenda a filosofia do utilitarismo de Stuart Mill e descubra como a felicidade é mais que um simples cálculo, mas um convite à reflexão sobre a vida em sociedade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está aqui, provavelmente se perguntou se a felicidade pode ser medida e, mais importante, o que os filósofos têm a ver com isso. Pois bem, Utilitarismo, de Stuart Mill, é a resposta que você precisava para entender por que a vida não é só uma questão de ser feliz, mas de promover a felicidade alheia também. Claro, tudo isso enquanto balança a ética e algumas teorias que fariam qualquer um ter uma crise existencial.
Vamos começar pela fundação da filosofia utilitarista, que basicamente diz que a ação correta é aquela que maximiza a felicidade. O famoso slogan "maior felicidade para o maior número" é o mantra aqui. Segundo Mill, o que realmente importa é o resultado - você faz o que faz para aumentar a soma da felicidade no mundo, ou seja, se uma festa faz a maioria feliz, mesmo que seu gato esteja em uma crise de ansiedade, talvez você deva ir à festa.
Mill se desvia um pouco de seu antecessor, Jeremy Bentham, que tinha uma visão mais quantitativa da felicidade. Enquanto Bentham era todo sobre contabilizar prazeres e dores como um contábil de emoções (tipo, se você comeu um bolo de chocolate, conta como um prazer - e depois chora no espelho), Mill introduz uma abordagem mais qualitativa. Para ele, existem prazeres de diferentes qualidades: os prazeres intelectuais e morais são bem mais importantes do que aqueles proporcionados por comer ou beber. Resumindo, é preferível ser um sócrates insatisfeito do que um porquinho da índia satisfeito. Genial, não?
Depois, nós mergulhamos na questão da justiça e das obrigações morais. Mill nos provoca ao discutir se deveríamos seguir regras morais mesmo quando a felicidade está em jogo. E se, por acaso, a sua agradável festa for interrompida por um vendaval de verdades inconvenientes (tipo alguém te chamar de egoísta por não compartilhar um pedaço do bolo), você deve considerar a maior felicidade ou ser um ser humano justo? Ele conclui que é essencial levar em conta a justiça no utilitarismo, mas isso traz uma certa confusão, visto que, às vezes, as leis não são sinônimo de felicidade.
E, como se não pudesse ficar mais intrigante, Mill também aborda o papel da educação e do desenvolvimento do caráter em sua filosofia. A felicidade, segundo ele, não é algo que se ganha como um chocolate na promoção. É necessário cultivá-la e educar-se para não ser um exemplo do que não fazer na vida.
Ao longo do texto, Mill faz algumas ressalvas sobre situações excepcionais, o que significa que nem sempre a regra da "maior felicidade" se aplica. Ah, Mill, só você mesmo para nos deixar com mais perguntas do que respostas. Mas calma, o livro não termina por aqui. Ele também discute sobre a opinião pública e como a felicidade de todos pode ser afetada por um único eco de insatisfação. Ou seja, se você quer ser feliz, atente-se à multidão, porque a felicidade não é somente pessoal; ela é social.
Por fim, Mill nos deixa com um gostinho de "mas e se...?" e muito material para refletir. O Utilitarismo não é só um manual para calcular a felicidade, mas também um convite à reflexão sobre o que significa viver bem com os outros. E aqui está o grande spoiler: no final das contas, a vida é bem mais complicada do que fazer uma simples conta na calculadora da felicidade.
Então, se você estava esperando entender de maneira simples como ser feliz e fazer os outros felizes, aqui está um grande conselho: desengavete o seu espírito utilitarista e se prepare para debates acalorados com amigos sobre o que é realmente a felicidade!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.