Resumo de Alucinada, de Alexandre Macedo Tavares
Em Alucinada, a jornada de Cecília entre sanidade e loucura provoca risos e reflexões sobre a realidade. Prepare-se para uma montanha-russa emocional!
domingo, 17 de novembro de 2024
Em Alucinada, obra de Alexandre Macedo Tavares, encontramos uma narrativa que é um verdadeiro parque de diversões para a mente, recheada de reviravoltas e um olhar provocador sobre a loucura e a percepção da realidade. Prepare-se para uma viagem onde a linha entre sanidade e insanidade é tão fina que dá até para ver o fundo da piscina - ou será que não?
A protagonista, uma jovem chamada Cecília, é uma alma inquieta que vive em constante batalha com seus próprios demônios. Logo no início, percebemos que a vida de Cecília não é apenas uma montanha-russa psicológica, mas também uma espécie de labirinto repleto de espelhos que a refletem de maneira distorcida. E acredite, os espelhos aqui são mais traiçoeiros do que um ex-namorado que reaparece sem ser convidado.
Conforme a história avança, Cecília nos apresenta uma série de eventos e encontros bizarros que vão desde a observação de estranhas figuras em sua vizinhança até reflexões existenciais profundas enquanto toma aquele cafezinho do dia. É como se ela estivesse em um reality show de vida real, com a diferença de que em vez de câmeras, temos alucinações e diálogos internos dramáticos. Aqui, a sanidade vai e volta como um balão fugindo de uma criança - você nunca sabe se vai e não volta ou se vai e volta com um amigo.
Entre lembranças de sua infância e debates internos sobre o que é real ou não, somos apresentados a uma variedade de personagens excêntricos que cruzam seu caminho. Há o amigo que tenta ajudá-la, mas acaba se tornando mais um objeto de estudo para suas alucinações; a figura enigmática que parece saber demais sobre ela; e, claro, os típicos chatos da sociedade que acham que tudo se resolve com uma terapia - spoiler: não resolve.
Logo, oh espírito caridoso do leitor, você perceberá que a loucura de Cecília é um reflexo de suas experiências e emoções. A narrativa não só provoca risadas como também faz a gente pensar: será que estamos todos um pouco "alucinados"? É uma crítica à forma como a sociedade lida com a saúde mental, além de nos fazer refletir sobre o que realmente significa ser "normal".
Ao longo das páginas, o autor nos presenteia com uma prosa que é ao mesmo tempo leve e profunda. Os pensamentos de Cecília são tão caóticos quanto a mente de qualquer um de nós em um dia de pico, mas a forma como ela lida com sua realidade e parte para a autoaceitação é a cereja do bolo (ou seria da torta da loucura?).
Em Alucinada, vida e loucura caminham lado a lado como melhores amigas que brigam de vez em quando. Prepare-se para rir, chorar e, no final das contas, se perguntar se aquilo realmente aconteceu ou se foi só mais uma viagem na cabeça de Cecília. Então, aperte o cinto, porque a jornada só está começando e, se você não ficou alucinado até agora, é melhor se preparar para a montanha-russa emocional que vem a seguir!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.