Resumo de Colleção de Poesias Feitas na Feliz Inauguração da Estatua Equestre de Elrey Nosso Senhor Dom José I, de Domingos Caldas Barbosa
Aprecie a poesia que celebra a Estátua Equestre de Dom José I. Descubra como versos barrocos trazem reflexões sobre realeza e arte.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a poesia só fala de corações partidos e amores inatingíveis, preciso dizer que você claramente não conhece as Felicidades da inauguração da Estátua Equestre de Dom José I! Vamos explorar essa obra do Domingos Caldas Barbosa, o poeta que decidiu que a melhor forma de celebrar um rei montado em um cavalo é... com poesia! Porque, claro, nada diz "rapaz, que estátua linda!" como alguns versos bem colocados, não é mesmo?
Escrito em um dia que, convenhamos, já passou da hora de ser inaugurado, essa coletânea traz uma gama de poesias feitas para a ocasião de grande pompéia e, digamos, certa pretensão. Afinal, quem não gostaria de fazer versos para um rei que subiu ao trono em plena era dos descobrimentos (ou das derrapagens, como costumamos dizer)?
No dia 6 de junho de 1775, enquanto o povo se aglomerava para ver a majestosa estátua e a cidade vibrava de alegria (ou pelo menos de um entusiasmo cuidadoso), Barbosa deu sequência a um verdadeiro desfile de rimas e estrofes dignas de aplausos, mesmo que em alguns momentos esses aplausos soassem mais como bocejos. Ele faz uso de uma linguagem rebuscada - afinal, não se pode esquecer que a corte estava lá e a última coisa que você quer é ofender o rei com rimas muito simples, certo?
Entre poesias que versam sobre a grandeza do monarca e reflexões sobre a vida e a morte, Barbosa nos ensina que um cavalo de bronze pode, sim, resultar em versos que dançam como um pierrô em festa. O poeta se dedica a louvar as virtudes do rei e, quem diria, até questiona o que poderiam ser as virtudes da própria estátua, como se a pedra pudesse ter uma vida interna e sentimentos (um ótimo tema para um filme, caso você esteja pensando em roteiros).
E, para um toque extra de glamour, as rimas são bastante barrocas, como uma decoração de festa de 250 anos atrás. Mas cuidado! Se você não estiver preparado, pode acabar tropeçando em alguma metáfora complexa enquanto tenta entender por que um rei precisa de uma estátua e se o cavalo tem realmente algum significado profundo. Sem spoilers, mas vamos dizer que algumas rimas são tão elaboradas que você pode acabar perguntando se a estátua é mais importante do que quem está montado nela.
Em suma, a Coleção de Poesias Feitas na Feliz Inauguração da Estátua Equestre de Elrey Nosso Senhor Dom José I é uma viagem ao século XVIII através das ilusões e festejos proporcionados por uma estátua. Um chamado dos poetas para que possamos, quem sabe, parar um pouco e refletir sobre a nossa própria estátua interna, ou pelo menos, levar a vida com mais poesia - ou menos pressão por rimas elaboradas!
No fim das contas, Barbosa nos lembra que até uma estátua pode ser motivo para criar arte, e isso merece um brinde. Que tal um bom bocado de reflexões sobre a realeza e a arte de se fazer poesia, enquanto você observa a estátua mais da esquina?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.