Resumo de Otelo, o Mouro de Veneza, de William Shakespeare
Mergulhe na trágica história de Otelo, o Mouro de Veneza. Descubra como ciúmes e manipulações destroem um amor puro nesta obra-prima de Shakespeare.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Otelo, o Mouro de Veneza! Essa obra-prima de William Shakespeare, onde a intriga e o drama se misturam como um ótimo coquetel de veneno para o coração. O enredo começa com Otelo, um general muçulmano da armada veneziana, que se apaixonou perdidamente por Desdêmona. Ela, uma mulher de beleza estonteante e coragem admirável, decide que, sim, ela quer embarcar nessa jornada de amor com um homem de origem controversa. Toma essa decisão como se estivesse escolhendo o sabor do sorvete!
No entanto, como em qualquer relacionamento que começa de forma promissora, temos o sempre presente e intrigante personagem Iago. Ah, o danado do Iago! Ele é o verdadeiro mastermind dessa história, que não se contenta em ser um mero soldado. Ele mais parece um comentarista de reality show, sempre maquinando e tramando por trás das cortinas. Ele é a personificação do ciúme, conseguindo manipular todos ao seu redor como se fossem marionetes. Iago tem um plano maligno para fazer Otelo duvidar da inocência de sua amada Desdêmona e, para isso, ele não hesita em usar todo e qualquer meio escuso.
O desdobramento da trama é digno de um filme de suspense. Iago planta a semente da dúvida na mente de Otelo, fazendo-o acreditar que Desdêmona está traindo-o com o jovem e bonito Cassio. O que se segue é uma espiral de desconfiança e ciúmes que poderia deixar qualquer um sem dormir à noite. E aqui está um spoiler: se você acha que a história termina bem para todos os lados, sinto em informar que Shakespeare tem uma queda por tragédias.
Ao longo da peça, Otelo, consumido pelo ciúme, se transforma em uma sombra do que era. Ele acredita tanto nas mentiras de Iago que acaba tomando decisões impensadas, como um ator que esquece suas falas no meio de um espetáculo. A partir daí, é um domínio de tragédia e desespero, como se a vida tivesse um roteiro escrito por um escritor que adora finais infelizes.
No clímax da peça, Otelo se vê diante de Desdêmona, que, coitada, nem sabe da onda de desgraça que está prestes a abater-se sobre ela. E, como se fosse uma grande final de jogo de futebol em que o time que tinha a vantagem acaba perdendo por um erro bizarro, a história culmina em um final devastador para todos os personagens envolvidos. Otelo se arrepende, Iago é desmascarado e, vamos ser sinceros, a única que realmente se saiu bem foi a pessoa que desmontou toda essa tragédia antes mesmo de ocorrer: o público que teve o prazer de assistir a esse espetáculo sobre a natureza humana.
Ao final da história, a moral é clara: não se deixe levar por obviedades e não confie em quem tem um sorrisinho dissimulado. Otelo, o Mouro de Veneza nos oferece um olhar profundo e doloroso sobre amor, confiança e traição, tudo com a maestria que só Shakespeare sabe fazer. Portanto, se você está buscando uma história de amor que termina em tragédia, com um bom punhado de ciúmes e manipulações, aqui está!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.