Resumo de Os Seis Livros da República - Livro Quinto, de Jean Bodin
Mergulhe na análise do Livro Quinto de Os Seis Livros da República, de Jean Bodin, e descubra a intrigante relação entre soberania e justiça.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Os Seis Livros da República! Um título que mais parece uma série de Netflix, mas estamos falando de Jean Bodin e sua obra-prima sobre o conceito de soberania. E olha que, se alguém achava que discutir o Estado era chato, pense novamente! O Livro Quinto é, basicamente, o momento em que Bodin tira o maior glamour do bolso e nos apresenta a dançante (ou seria entediante?) relação entre os cidadãos e seu governo.
Vamos lá! No Livro Quinto, Bodin se dedica a discutir a natureza da soberania. Ele separa a questão entre a soberania absoluta e a soberania limitada. Parece papo de político em campanha, mas calma, ainda não pegamos o título de "Chato do Ano". Segundo ele, a verdadeira essência da soberania é a capacidade do governante de decidir e governar sem nenhum intermédio. Ou seja, nada de "depender do povo" ou qualquer coisa democrática. Aqui a palavra final é do Rei, do Imperador ou do Grande Chefe Amazonense - escolha quem você quiser.
Bodin ainda dá uma olhada cínica no que seria a melhor forma de governo, e, claro, aqui os sistemas vão desde o monárquico, passando pelo aristocrático e chegando ao democrático. Parece que ele estava sendo um pouco como os críticos de cinema, que sempre amam falar que "nada é perfeito". Para ele, cada um desses sistemas tem os seus "prós e contras", e a gente fica se perguntando se Bodin ligou a TV e viu a política contemporânea. Spoiler: nenhum deles é 100% eficaz, e a história está repleta de exemplos - incluindo os bananais da vida real.
O que seria da vida política sem a discussão sobre a justiça? Bodin também entra nesse tema espinhoso, discutindo que a justiça deve sempre andar lado a lado com a soberania. E não pense que aqui ele está dando uma de "justiceiro"... Na verdade, ele acredita que a justiça é uma proteção, e sem essa proteção, ah, amigo, é só lama na certa!
Um aspecto interessante que ele traz à tona é o conceito de poder legislativo. Assim, Bodin aponta que a soberania não é só uma canetada do governante: é também saber criar e respeitar as leis que os cidadãos devem seguir. Aí ele dá aquele sorrisinho sarcástico e diz que se as leis não forem respeitadas, bem, é o caos puro e simples. E, olha, nós estávamos tranquilos até agora!
Por fim, ele discorre sobre a importância da educação para os cidadãos. Isso mesmo, Bodin estava bem à frente do seu tempo, dizendo que a educação é essencial para formar cidadãos que compreendam seu papel dentro da República. No fundo, ele queria que todos nós fôssemos interpelados pela educação, sem mais nem menos. Bastante revolucionário!
Então, se você está buscando algo para descontrair, talvez o Livro Quinto de Bodin não seja a melhor escolha, a não ser que você ache conversas sobre soberania e justiça tão fascinantes quanto binge-watching de uma série. Mas, de qualquer forma, vale a pena entrar nessa discussão profunda sobre o que nos rege, mesmo que o autor tenha nascido há séculos. Afinal, a política e o Estado continuam super em alta - e nós, meros mortais, seguimos perdidos na nossa própria República de ideias.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.