Resumo de Em boca fechada não entra estrela, de Leo Cunha
Explore a reflexão de Leo Cunha em 'Em boca fechada não entra estrela', sobre comunicação, solidão e o brilho das estrelas. Uma leitura que emociona!
domingo, 17 de novembro de 2024
Preparem-se para uma viagem pelo universo peculiar de Em boca fechada não entra estrela, um livrinho de apenas 24 páginas, mas que com certeza tem mais histórias contadas do que muitos romances por aí. Leo Cunha nos brinda com um texto que aborda temas como a comunicação, a solidão e, claro, as estrelas, que não precisam de tanto alarde para brilhar.
O livro gira em torno de um personagem que, por algum motivo (quem precisa de motivos, não é mesmo?), decide que sua boca deve permanecer fechada. Isso mesmo! O moço prefere ficar em silêncio, como uma concha que esqueceu de se abrir. O que nos leva a perguntar: será que ele teria um estoque secreto de segredos guardados ou, de fato, uma aversão a qualquer dúvida existencial que o cercasse? Spoiler: mais pra frente, vamos descobrir que talvez a solidão não seja tão glamourosa quanto parece.
Aqui, Cunha faz uso de uma linguagem simples e direta - imagine um bate-papo descontraído com um amigo que, aos poucos, vai te contando sobre suas angústias e medos. O personagem principal aprende que a vida não se resume a ficar calado como um peixe fora d'água, mas sim a se abrir e compartilhar - mesmo que seja somente com as estrelas. O autor faz uma crítica sutil a essa ideia de que precisamos sempre ser fortes e silenciosos. Quem disse que ser vulnerável não pode ser bonito?
No decorrer da narrativa, passamos a entender que, às vezes, as pessoas precisam de um empurrãozinho para perceber que não estão sozinhas nesse vasto e, por muitas vezes, solitário universo. Olha que lindo e filosófico, não? O personagem, assim como muitos de nós, vai se deparar com desafios e questionamentos que precisam ser verbalizados e, claro, esclarecidos. Afinal, se as estrelas não ficam caladas, por que ele deveria?
A história é uma mistura de poesia e prosa, fazendo o leitor refletir sobre os próprios silêncios e agitações internas. Como se pudéssemos ouvir as estrelas sussurrando segredos que nos revelam que a vida é muito mais do que um "quietinho no seu canto". Leo Cunha, com sua sensibilidade, nos ensina que o verdadeiro brilho está em se abrir para o mundo.
E lá no final, quando o personagem decide que talvez seja hora de soltar o verbo e quebrou seu jejum de silêncio, temos uma das maiores viradas - um encontro inesperado que reconfigura a visão que ele tinha da vida. É um convite para todos nós: "Que tal abrir a boca e ver o que acontece?" Então, troque as estrelas por amigos, pois nunca se sabe qual brilho maravilhoso pode surgir.
No geral, Em boca fechada não entra estrela é um daqueles pequenos livros que merecem ser lidos em qualquer lugar, seja em um parque, no transporte público, ou até mesmo em algum canto reservado, enquanto se pensa na vastidão do universo e nos próprios silêncios. Note-se que a obra não tem a vedação dos spoilers, mas qualquer tentativa de revelar mais do que já foi dito poderia ser um crime contra a originalidade da prosa de Leo Cunha. Portanto, siga em frente, abra essa boca e depois venha aqui me contar o que achou!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.