Resumo de Jovens Infratores nas Mãos do Estado, de Julio Cesar Francisco
Embarque em uma crítica irônica sobre o sistema que trata jovens infratores. Júlio Cesar Francisco revela a dura realidade em 'Jovens Infratores nas Mãos do Estado'.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se, leitor curioso, para adentrar no intrigante e enjoativo mundo de "Jovens Infratores nas Mãos do Estado", uma obra escrita por Julio Cesar Francisco que se propõe a discutir, com os olhos bem abertos (ou talvez fechados por desespero), a relação entre os jovens infratores e o sistema estatal que, em teoria, deveria rehabilitá-los. Mas não se enganem, pois aqui o autor traça um panorama que revela como essa relação muitas vezes não passa de um verdadeiro circo - e não um bom, desses com palhaços e algodão doce, mas daquele cuja entrada é só para quem gosta de drama e tragédias.
Logo de cara, o autor nos apresenta o conceito de jovens infratores. Parece que estamos lidando com as famosas "crianças do tráfico", mas não se engane, o foco vai muito além. O autor fala sobre como a sociedade vê esses jovens, como um todo, e propõe uma reflexão sobre os estigmas que eles enfrentam. Afinal, nada como ser tratado como criminoso desde tenra idade, não é mesmo? Pra que dar uma chance? A sociedade adora rotular.
Um dos pontos centrais da obra é a forma como os jovens são sistematizados e tratados nas instituições correccionais. Francisco apresenta dados (mas, calma, sem números enfadonhos!) sobre como esses espaços não são exatamente o que prometeriam ser - mais parece um "toma lá, dá cá", onde muitos saem mais perdidos do que entraram. O colóquio sobre o papel do Estado é impiedoso, e o autor se diverte em mostrar a ineficiência das políticas públicas de ressocialização. Aqui vamos nós, com cara de quem acredita em algo, mergulhar nas estatísticas e exemplos dos "sucessos" que o Estado dessa terra em que habitamos, tanto adora exibir.
Ah, e as políticas sociais? Francisco arrasta para a análise a falta de recursos e o despreparo das instituições. Olha que divertido: um monte de jovens, que são considerados a "esperança do futuro", apenas se tornam parte de uma estatística que, pasmem, parece mais um jogo de futebol: eles entram no "time" dos infratores e saem como se nunca tivessem visto a luz do dia! O autor ainda nos lembra que, enquanto isso, os recursos estão sempre sendo sugados por outras áreas. Que maravilha!
Uma parte do livro, que definitivamente merece destaque pelo humor involuntário, é quando o autor comenta sobre a ideia de ressocialização; sim, você leu certo. Ressocialização! Porque, acreditem, há quem ainda acredita que colocar um jovem com mentalidade de sobrevivência e cujo único "currículo" é uma ficha criminal em uma sala de aula vai resolver tudo. Não, não vai! Spoiler: o resultado é geralmente desastroso.
Ao longo da narrativa, Francisco também explora o fato de que muitos jovens infratores não são necessariamente "criminosos do coração", mas, sim, pessoas moldadas por circunstâncias. E o que fazemos com isso? Mantenham a piada pronta: a sociedade responde com indiferença e um bando de críticas. Como se todos nós, em algum momento de fragilidade, não tivéssemos feito algo que desagrada a papai e mamãe.
É com essa boa dose de ironia que o autor termina a obra, sem deixar de apontar que, para que possamos realmente ajudar esses jovens a se tornarem cidadãos decentes, vai precisar de um pequeno esforço coletivo. Mas, de novo, teremos que lembrar que a maioria vai preferir continuar assistindo à novela do que se preocupar com políticas sociais.
Então, se você deseja ter uma visão, com pitadas de sarcasmo, do sistema que lida com os jovens infratores em nosso país, "Jovens Infratores nas Mãos do Estado" é um bom começo - até porque, como diriam os sábios, "conhecer é um primeiro passo para o desastre!".
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.