Resumo de As ilhas da corrente, de Ernest Hemingway
Mergulhe nas reflexões de Richard em 'As ilhas da corrente' e descubra como amor e arte se entrelaçam em meio a dilemas da vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, As ilhas da corrente! Um título que faz você pensar, "O que será que ele quis dizer?" - talvez que as ilhas estão isoladas, mas não tão isoladas assim, tipo você na sua vida social. No caso, temos um protagonista chamado Richard, que não só é um artista como também acaba sendo um pescador (porque todo bom artista precisa de uma metáfora de luta, certo?). Vamos lá, que esse resumo promete!
A história se passa no cenário mais bonito da natureza que você pode imaginar: a paradisíaca ilha de Bimini, nas Bahamas. Aqui, Richard, nosso amigo artista que estava pouco se lixando para o tédio da vida bolha da alta sociedade, se dedica a pescar e, por que não, a refletir sobre a vida enquanto faz isso? Afinal, quem nunca pensou em filosofar com um caldo de peixe enquanto o sol se põe?
Nos primeiros capítulos, acompanhamos nosso protagonista enquanto ele se envolve em um romance - porque, claro, o amor e a arte andam sempre lado a lado. A dita cuja desse romance é chamada de Margo. Spoiler: a relação deles não é lá muito estável, como uma rede de pesca rasgada! Richard se debate entre seu amor por Margo e o chamado da arte, que, vamos ser sinceros, é bem mais fiel do que qualquer amante.
Conforme a narrativa avança, Richard enfrenta o dilema do artista que, por mais que queira, não consegue escapar da vida real. Ele se vê "pescando" várias coisas, desde peixes até reflexões sobre o sentido da vida, passando, claro, pelas suas frustrações amorosas. Se você está esperando que a história siga por um caminho otimista, sinto informá-lo que Hemingway é um verdadeiro mestre em dar um tapa na cara de qualquer expectativa feliz. Então, se você não está preparado para levar uma dose de realismo, é melhor já pegar a pipoca e se preparar!
A narrativa também aborda questões como a luta e a resistência - você sabe, aquele embate entre o que você deseja e o que é realmente seu. No final, Richard bagunça a vida dele de tal forma que faz você se perguntar se ele já deveria ter soltado a linha da pesca e ter ido pescar outra coisa. E, ah, não poderia faltar o trágico desenlace em que ele encontra a verdade não só sobre o amor, mas também sobre sua própria humanidade.
Spoiler alert: quando você acha que as coisas vão melhorar, boom, a vida lhe dá um peixe podre, e Richard acaba percebendo que a felicidade na vida é como um filé de peixe: você precisa limpá-lo antes de cozinhar. Mas no fundo, As ilhas da corrente nos ensina que cada onda e cada ilha tem suas correntes - e, mais importante, que a arte é sempre um remédio para a nossa inquietude.
E assim seguimos com Richard, suas aventuras, as traições do amor e as profundas reflexões em uma ilha que poderia muito bem ser a sua própria vida. Se você se sente preso em um ciclo de amor e arte, este livro pode ser a companhia ideal para suas própria reflexões sobre viver e amar... ou só para pensar na sua próxima pescaria!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.