Resumo de Velhice: Aspectos Biopsicossociais, de Guite I. Zimerman

A velhice é uma fase rica e cheia de nuances! Explore os aspectos biopsicossociais que moldam a percepção da terceira idade com Guite I. Zimerman.

Ah, a velhice! Essa fase gloriosa da vida onde você pode se lembrar de quando não tinha tantas rugas e, ao mesmo tempo, pode reclamar de tudo, inclusive do frio que "fica mais intenso a cada ano". Neste livro, Velhice: Aspectos Biopsicossociais, Guite I. Zimerman se aventura em uma análise quase acadêmica, mas com aquele toque de sabedoria popular que faz com que você se sinta em um bate-papo no sofá da vovó.

O livro não é apenas uma reflexão sobre os efeitos do tempo no corpo (porque sim, nosso corpo não é um vinho que melhora com a idade). Zimerman se propõe a discutir os aspectos biopsicossociais da velhice, ou seja, aqui a ciência não se faz sozinha! Ela precisa da companhia da sociedade e da psicologia para entender as nuances desse período da vida. O autor não está interessado apenas em saber quantas velinhas são necessárias no bolo, mas sim como a velhice se insere na sociedade e como ela é percebida - porque, sejamos honestos, muitos ainda pensam que quem é velho só toma sopa e assiste novela.

Começando pelo aspecto biológico, Zimerman destaca que, ao longo da vida, nosso corpo vai, digamos, se desgastando. Também falaremos de doenças que podem aparecer como convidados indesejados na festa da terceira idade, mas que hoje estão mais comuns que o café após a refeição. Se você não sabia, além de saborear a sopa, o idoso agora pode ser um expert em diabetes e hipertensão. E sim, a partir daqui, dá pra sentir o ranço dos olhares de "coitadinho", que só faltam perguntar se você ainda se lembra de como amarrar os sapatos.

No lado psicológico, Zimerman adentra as emoções dos velhinhos. E adivinha? Eles têm suas próprias preocupações, medos e até objetivos! Isso mesmo! Há idosos que ainda sonham em dançar, viajar e, por que não, dominar o TikTok. Aqui, o autor mostra que, para a mente, a idade é apenas um número e que muitos nem se sentem velhos. É um fato: há idosos que têm mais energia do que alguns de nós, jovens desgastados por trabalho e Netflix.

Chegamos ao aspecto social da questão, onde Zimerman revela que a velhice muitas vezes é vista de forma caricatural - e não, não estou falando apenas dos memes na internet. O preconceito pode ser um inimigo feroz. O autor questiona como a sociedade, que insiste em colocar os idosos no papel de coadjuvantes com direito a um "não se preocupe, novinho!", perde a oportunidade de aproveitar toda a sabedoria e experiência que eles têm a oferecer. A velhice não precisa ser sinônimo de solidão, mas muitas vezes é assim que ela é retratada.

Claro, não darei spoilers sobre o final do livro, afinal, a vida está cheia de reviravoltas e surpresas, e uma delas pode ser fazer amigos na fila do SUS ou escolher entre a melhor atividade na terceira idade: bingo ou dança de salão. O que realmente fica claro ao longo da leitura é o papel transformador que todos nós podemos exercer para mudar a percepção negativa sobre a velhice.

Portanto, se você está prestes a entrar na fase da vida em que as ofertas de fraldas geriátricas começam a parecer muito relevantes, ou se apenas quer entender como as pessoas vivem essa fase cada vez mais longeva de forma digna e plena, Velhice: Aspectos Biopsicossociais é a leitura ideal. Prepare-se para se surpreender, rir e, quem sabe, mudar um pouco a forma como você vê seus avós - e as rugas deles!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.