Resumo de A Conflitos do Imaginário. Reelaboração das Práticas e Crenças Afro-Brasileiras na Metrópole do Café. 1890-1920, de Paulo Kogoruma
Aprofunde-se na resistência cultural afro-brasileira em São Paulo entre 1890 e 1920 com 'A Conflitos do Imaginário' de Paulo Kogoruma. Uma leitura que encanta!
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos lá, pessoal, preparar a pipoca porque o tema é quente! "A Conflitos do Imaginário" escrito pelo genial Paulo Kogoruma é uma obra que nos leva a fazer uma verdadeira viagem no tempo, mais precisamente entre 1890 e 1920, numa cidade que já foi o coração do café no Brasil, ou seja, São Paulo em seus primórdios cosmopolitas e cheio de conflitos. E não estou falando de briga de vizinhos por causa de latinha na calçada, não!
Kogoruma mergulha na experiência dos afro-brasileiros durante esse período em que as crenças e práticas afrodescendentes tentavam se manter vivas, mesmo em meio a uma sociedade que preferia ignorá-las, ou, na melhor das hipóteses, embranquecê-las. Aqui, o autor faz uma reelaboração das práticas culturais e evoca as crenças que emergiram dessa mistura. Então, se prepare para a dança das cadeiras cultural em plena metrópole do café!
O livro gira em torno do papel vital que a religião e as práticas culturais desempenharam para os afro-brasileiros nesse cenário. A cachaça vai rolar e as rodas de samba vão tocar, porque esse povo não se deixou abater! Kogoruma nos apresenta a resistência cultural em um ambiente onde a modernidade e o progresso esperavam que os "novos" costumes se esquecessem dos "velhos"!
E se você está achando que vai ser só um desfile de samba, se enganou! O autor oferece uma análise profunda e bem fundamentada das dinâmicas sociais e políticas da época - e, claro, traz à tona as tensões que surgiram nesse caldeirão cultural. O autor vai lá e mostra que, apesar das chacoalhadas que a cultura afro-brasileira tomou, havia uma criatividade fervilhante que não cedia ao desejo de apagamento, e assim ele apresenta como as tradições acompanharam a urbanização e o crescimento da cidade.
Entre os tópicos que ele aborda, vamos encontrando as manifestações religiosas que foram adaptadas e reinterpretadas, tudo enquanto os afro-brasileiros tentavam encontrar o seu espaço em uma metrópole que, claro, tinha suas conveniências e normas sociais. O famoso "decote" da sociedade de então não estava preparado para ver a coroa do orixá na esquina!
Se você estava se perguntando como a cultura africana se reinventou e sobreviveu em um clima tão hostil, fique tranquilo, que o autor está aqui para te responder! E olha, preparados para uma dose extra de ironia? A pesquisa etnográfica e histórica que Kogoruma faz revela que a luta pela visibilidade cultural foi tão intensa que quase dá pra ver o suor escorrendo desses heróis urbanos.
Agora, spoiler alert! para quem se atrever a ir além do resumo: o livro mostra que, mesmo com toda a opressão, houve um renascimento cultural. Os afro-brasileiros conseguiram transformar suas realidades, além de resistir e se adaptar. É uma história de superação que vai fazer você querer levantar da cadeira e dançar um samba! Ou, no mínimo, dar uma palminha em reconhecimento a essa riqueza cultural.
Em suma, se você quiser entender as dinâmicas do imaginário e como ele foi moldado por práticas e crenças afro-brasileiras na São Paulo de 1890-1920, pare tudo e leia esse livro. Kogoruma traz à luz a beleza da resistência e ressignificação cultural que emerge do chocolate quente que é a história do Brasil! Agora, sem mais delongas, vamos celebrar a cultura e a história!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.