Resumo de A Mulher Pálida, de Machado de Assis
Embarque na intrigante narrativa de 'A Mulher Pálida' e descubra as complexidades do amor e da mente humana em mais uma obra machadiana.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que "A Mulher Pálida" seria uma história sobre uma lady de pele clara perdida em algum conto de fadas, sinto informar que você está no caminho errado. Vamos começar com o pé direito: o protagonista, o jovem Jorge, tem uma relação um tanto complicada com a tal mulher do título. Emojis de confusão não fariam justiça à situação!
A história nos apresenta o Rio de Janeiro em um cenário bem machadiano, onde a mente humana é um labirinto de manias, inseguranças e, claro, as eternas questões amorosas (porque quem não ama um drama, não é mesmo?). Jorge se vê smelcoreano, para não dizer outra coisa, pela beleza efêmera de uma mulher pálida que nem batom tem coragem de usar. Ela não é apenas uma figura de sonho, mas uma verdadeira enigma que instaura um clima de mistério e obsessão na vida do nosso herói.
No início da trama, Jorge (que já começa a história como o típico romântico, mas sem o coração de um poeta) encontra a jovem. O que se segue é um turbilhão de sentimentos e um belo jogo de gato e rato. A pálida (que nem sabemos se é realmente pálida ou se é só uma má impressão causada pela iluminação do ambiente) se torna o objeto da paixão de Jorge, enquanto ele tenta entender - e por que não, conquistar? - os meandros de sua personalidade tão intrigante e sombria.
Aí vocês devem estar se perguntando: e o que mais acontece? Spoiler alert: nada pode ser fácil no mundo das histórias do nosso querido Machado. Jorge, em seus devaneios, se vê cada vez mais angustiado e imerso naquela epifania de amor e desespero. O que ele não sabe é que a mulher do título não é só um rosto bonito, mas também um sinônimo de problemas, reviravoltas e reflexão sobre a condição humana. E claro, com um toque de drama que só a prosa machadiana sabe oferecer.
Ao longo da narrativa, Machado faz questão de que você não se esqueça das sutilezas da mente humana: ciúmes, inseguranças e aquele drama que todo relacionamento traz. A palidez da mulher simboliza tudo isso e mais um pouco. Ela é o dilema que Jorge deve enfrentar, mas também retrato de anseios, solidão e, quiçá, o amor que pode nunca ser realizado.
No fim das contas, "A Mulher Pálida" é, na verdade, uma exposição bem-humorada sobre a complexidade do ser humano e suas relações, onde a beleza pode cegar, e a busca pelo amar e ser amado pode muitas vezes parecer uma via sem retorno. Então, se você está preparado para embarcar em mais uma viagem pela mente do nosso mestre das letras, pode se jogar nessa história. Só não esqueça: palidez não garante happy ending!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.