Resumo de Um Capricho, de Artur Azevedo
Mergulhe na leveza e profundidade de 'Um Capricho' de Artur Azevedo. Uma reflexão envolvente sobre amor, escolhas e caprichos da vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Um Capricho, essa pequena obra de Artur Azevedo é como aquele lanche rápido que você faz entre uma refeição e outra: leve, saboroso e que, surpreendentemente, pode rechear sua mente de reflexões. Com apenas 9 páginas, Azevedo não se perde em rodeios, mas faz um passeio pela sutileza do comportamento humano. Prepare-se para adentrar um mundo onde o capricho é o protagonista!
A história gira em torno de um casal típico, o que nos leva a pensar se realmente existem casais que não têm alguma peculiaridade. Temos a jovem e sonhadora Nerina e o seu, digamos, indeciso pretendente, que faz o papel do "príncipe encantado que ainda não se convenceu de que deve montar no cavalo e salvar a donzela". Eles são marcados por um jogo de palavras e de sentimentos, que parece uma dança: ora aceleram o passo, ora desaceleram.
Logo de cara, a trama nos apresenta a situação amorosa peculiar entre os personagens. O que parece ser um dilema romântico se transforma numa espécie de peça de teatro, onde a protagonista se vê em um capricho emocional. Ao mesmo tempo, ela reflete sobre as convenções sociais e as expectativas que todos têm sobre o amor. É um verdadeiro drama em miniatura, quase como um dia de calor no verão: você sabe que vai ter um pouco de suor, mas acaba se divertindo com as reações ao seu redor.
Azevedo, mestre em capturar a essência do cotidiano, utiliza muito bem o humor e a ironia. A visão que ele tem sobre a sociedade da sua época é tão vigente quanto um meme atual sobre relacionamentos: no fundo, as questões do amor e do desejo são eternas e sempre terão um sabor especial de drama e comédia.
Um dos pontos altos da narrativa é quando Nerina se vê dividida entre seguir as regras sociais ou aproveitar a liberdade de seguir seu capricho. E aqui, Spoiler Alert: mesmo que você ache que o desfecho vai levar a um final tradicional de contos de fadas, Azevedo nos dá um soco no estômago com uma conclusão que reforça que nem toda história de amor precisa seguir o script. Sim, aqui não temos um clichê, mas uma reflexão sobre a liberdade de escolha e o que significa realmente amar.
Ao longo da obra, a leveza do texto esconde a profundidade dos sentimentos e das críticas sociais. A habilidade de Azevedo em transitar entre o humor e a crítica é tão afiada que é como um gume de faca, cortando o véu das ilusões que muitas vezes envolvem o amor e a sociedade. Cada linha parece convidar o leitor a pensar: "mas que capricho é esse que estou vivendo?".
No fim das contas, Um Capricho é uma obra que, apesar de brevíssima, faz refletir sobre decisões, amores e todas aquelas questões que nos fazem humanos. O que Azevedo nos ensina, em sua essência, é que as escolhas que fazemos nos definem - e que, talvez, o maior capricho que podemos ter é o de ser fiel a nós mesmos. E para você que fica aqui pensando se deve ou não dar uma chance à leitura, a verdade é que, mesmo em tão poucas páginas, você vai sair com uma nova perspectiva sobre os caprichos do amor e da vida.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.