Resumo de Todo mundo merece morrer, de Clarissa Wolff

Através de humor e reflexão, Clarissa Wolff nos leva a questionar a vida em 'Todo Mundo Merece Morrer'. Mergulhe na narrativa e descubra suas surpresas.

Em Todo mundo merece morrer, Clarissa Wolff nos apresenta uma narrativa que poderia ser facilmente confundida com uma conversa entre amigos enquanto tomam um cafezinho em uma tarde tediosa. Aqui, a autora mistura drama, humor e uma pitada de reflexão sobre a vida e a morte, estabelecendo, assim, um clima de "você não vai acreditar no que vem a seguir!".

A história gira em torno de Tita, uma jovem que, por acaso ou por falta de opção, se vê às voltas com um grupo peculiar e nada convencional. Sabe aquelas pessoas que você encontra numa festa só para se perguntar "por que eu saí de casa hoje?". Pois é, Tita acaba de encontrar seu próprio "clube do bolinha", que, por coincidência, tem um tema nada otimista: planejamento de mortes. Sim, você leu certo! Mas calma, não é para sair correndo e cortar os pulsos. É mais uma estratégia de autoconhecimento e libertação (e talvez um pouco de terapia, se você realmente parar para pensar).

No desenrolar da trama, Tita e seus novos amigos, cada um com suas próprias neuroses e histórias dignas de uma série da Netflix, vão discutir assuntos universais (e por vezes bem sombrios) como a fragilidade da vida e as expectativas que a sociedade tem sobre o que devemos fazer enquanto estamos vivos. Através de diálogos fervorosos e situações inusitadas, eles exploram a ideia de que, de fato, todo mundo merece morrer - mas se essa morte pode ser encarada com um sorriso no rosto e um brinde em forma de piada, melhor ainda!

Mas não se engane pensando que isso se resume a um simples grupo de apoio. As reviravoltas começam a aparecer à medida que Tita descobre que seus novos amigos têm segredos e histórias que vão além do que o grupo revela nas reuniões. Spoiler alert: é um verdadeiro festim de revelações bombásticas que fariam qualquer novela mexicana parecer uma conversa de elevador.

Enquanto isso, a autora faz uma crítica bem-humorada sobre a superficialidade da vida moderna, as redes sociais e a pressão que todos sentimos para ser o que não somos. Podemos dizer que Clarissa Wolff faz o leitor rir e refletir, tudo ao mesmo tempo, e isso é um talento raro. Em essência, a obra é um convite à reflexão sobre como encarar a vida e as suas inevitabilidades, com humor e, quem sabe, até com um pouco de ironia.

Se você estava pensando que o final seria feliz ou trágico como em um conto de fadas, bom, pode se preparar para uma grande dose de realidade e uma reviravolta que vai deixar você pensando: "Ok, essa autora realmente não tem medo do que escreve". E assim, como Tita e seus amigos, o leitor também acaba questionando suas próprias verdades e o que realmente significa "merecer morrer".

Em suma, Todo mundo merece morrer é um passeio pelas questões da vida com uma pitada de comédia e uma boa dose de reflexão. Através da voz única de Clarissa Wolff, o livro se torna uma jornada que vale a pena ser vivida - com risos, lágrimas e uma certeza: todo mundo de fato vai morrer um dia, mas enquanto isso, que possamos aproveitar os encontros e as histórias que temos para contar. E quem sabe, rir um pouco no processo!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.