Resumo de O Utilitarismo em Foco. Um Encontro com Seus Proponentes e Críticos, de Maria Cecília Maringoni de Carvalho
Entenda o utilitarismo de forma humorada e reflexiva com Maria Cecília Maringoni. Uma análise das ideias e críticas dos grandes pensadores da filosofia.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos lá, essa é uma obra que pode parecer mais difícil de engolir do que um queijo com goiabada, mas eu garanto que, com um pouco de humor na mistura, o utilitarismo vai ficar bem mais palatável. O livro, da querida Maria Cecília Maringoni de Carvalho, pega a teoria utilitarista e a coloca em um turbilhão de debates com seus proponentes e críticos. Então, vamos nos jogar nessa piscina filosófica sem medo de nos afogar!
Logo de início, precisamos falar sobre o que é utilitarismo. A ideia principal é que as ações devem ser avaliadas pelo seu resultado - ou seja, o que gera mais felicidade ou bem-estar para o maior número de pessoas. Ou, como diria aquela sua tia filosófica: "O que conta é a alegria geral da nação, minha filha!".
A autora faz um trabalho de foco em vários pensadores importantes desta corrente, como Jeremy Bentham e John Stuart Mill. Sim, eles foram os "tios" do utilitarismo, sempre pensando no que é útil e o que gera mais sorrisos. Bentham, o ogro da felicidade, propunha uma espécie de cálculo de prazer e dor - tipo uma planilha Excel das emoções, onde a matemática e a moral se encontram em uma dança estranha.
Depois, temos Mill, que trouxe uma pitada de sofisticação e somou a ideia de qualidades de prazeres - ou seja, nem todo prazer é digno de nota. Segundo ele, uma xícara de chá pode ser mais prazerosa do que um porre qualquer. Anote isso para a próxima conversa de bar!
Contrapõe-se a essa visão uma série de críticas que não poderiam faltar. Aqui, te convido a imaginar um debate entre os defensores do utilitarismo e aqueles que pensam que todo esse "bem-estar coletivo" pode levar a algumas decisões, digamos, nem tão legais. Críticos como Henry Sidgwick e Bernard Williams se revezam em argumentos que deixariam qualquer um com a pulga atrás da orelha. Sidgwick vem com aquele "mas será que isso é realmente justo?" e Williams pergunta "e quem se importa com o indivíduo?". Olha, se existisse um prêmio por se meter em questões complicadas, eles estariam no pódio.
O livro é um verdadeiro clássico do "toma lá, dá cá" entre opiniões filosóficas. Maria Cecília vai te fazendo navegar por uma série de interações, mostrando como a teoria do utilitarismo se adapta em diferentes contextos, e a cada capítulo a gente se sente mais próximo de uma mesa de bar discutindo a vida enquanto a filosofia dá uma volta de kart ao nosso redor.
E, se você chegou aqui achando que tudo isso era só uma festa de gostosuras e alegrias, um aviso: a autora não se esquece dos problemas e dilemas que essa corrente de pensamento provoca. A moralidade fica balançando na corda bamba, enquanto as questões éticas são colocadas em cheque. Isso mesmo, prepare-se para um show de acrobacias filosóficas!
Bom, se você está buscando respostas definitivas, sinto lhe dizer que a filosofia não é o lugar certo. O livro traz à tona mais perguntas do que respostas - tipo: "Será que podemos realmente medir a felicidade?" e "E se o que traz felicidade para alguns causa dor a outros?". A verdade é que o utilitarismo pode parecer um excelente guia, mas, como toda teoria, não é infalível.
E lembre-se, ao final do livro (spoiler alert!), estamos apenas começando a entender o que é utilitarismo em sua essência e as suas ramificações. Não é pra desanimar, mas sim para fazer você dar uma boa gargalhada e pensar: "Ainda bem que a vida não é uma planilha de Excel!". Então, se você está pronto para uma análise filosófica com um toque de humor, não perca tempo e vá conferir!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.