Resumo de Frankenstein, de Mary Shelley

Mergulhe na tragédia de Frankenstein, onde a busca por aceitação e os dilemas éticos se entrelaçam. Uma reflexão profunda sobre ser humano e monstro.

Ah, Frankenstein! O clássico que nos ensina que, se você vai criar um monstro, é melhor garantir que ele tenha uma boa autoestima-ou então a coisa vai ficar feia! Mary Shelley, a criadora dessa obra-prima, joga a gente nesse caldo fervente de ciências malucas, dilemas éticos e, claro, um pouco de terror à la século XIX.

Vamos começar do início! Frankenstein não é só um conto de terror sobre um monstro verde com parafusos e uma cabeleira desgrenhada, não! É sobre Victor Frankenstein, um jovem cientista obcecado em descobrir os segredos da vida e da morte. O boy decide que o que falta no mundo é um humano com maior complexidade que um emoji de coração partido. E assim, ele começa a juntar partes do corpo de cadáveres como se estivesse montando uma versão macabra de um quebra-cabeça. Mas, como qualquer história de amor não correspondido, isso não termina bem.

Quando Victor finalmente traz sua criatura à vida, ele percebe que a beleza não está apenas na aparência - e essa é uma grande lição para todos nós. Sim, a criatura é um pouco. digamos, desajeitada e não exatamente uma pintura renascentista. Mas ela só queria um abraço quentinho e que alguém dissesse: "Você é especial!" Mas não, foi tudo não e correria. Victor bate a porta na cara dela e adivinha? A criatura fica passada, e um novo episódio de 'Quem tem medo da verdade' começa.

A criatura, que poderia facilmente ser chamada de "Frankenstein" (o que dá um pouco de raiva a quem leu o livro), decide que sua vida não vale nada sem amor e aceitação. E, sim, ele se torna a versão gótica do Pateta: começa a sair por aí fazendo tristes monólogos e se vingando do criador que o abandonou. O que se segue é uma sequência de eventos trágicos, dignos de uma novela das oito, onde todo mundo sofre e as lágrimas estão à flor da pele. Sem spoiler, mas spoiler: há mortes e um clima de desesperança.

Ao longo da narrativa, Frankenstein debate questões filosóficas. O tal "ser humano" que Victor criou é a verdadeira monstruosidade? Ou é a rejeição da sociedade que cria o monstro? Spoiler: a resposta é um misto dos dois. Além disso, a obra levanta discussões sobre responsabilidade científica, o que nos faz perguntar se vale a pena brincar de Deus - principalmente quando você dá conta de que a sua "criação" não é nada fácil de lidar.

Por fim, ao invés de um final feliz, temos um desfecho bem melancólico que faz você sair lendo e pensando: "Uau, a vida é uma caixinha de surpresas, mas a maioria delas não é tão boa assim." Victor vai atrás de sua criação como um pai que tenta encontrar um filho perdido, mas tudo termina em tragédia. Lição de moral: seja sempre gentil, mesmo com os monstros, porque um dia podemos ser nós os monstros.

Então, se você quer drama, criatividade e uma boa dose de reflexão sobre o que é ser humano (ou monstro), Frankenstein é uma leitura obrigatória! E lembre-se: se você decidir criar uma criatura, invista na terapia e num bom curso de socialização!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.