Resumo de A era Vargas: Desenvolvimentismo, economia e sociedade, de Pedro Paulo Zahluth Bastos
Explore a era Vargas com Pedro Paulo Zahluth Bastos. Entenda suas políticas desenvolvimentistas e como moldaram a sociedade brasileira com um toque de humor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem no tempo, onde você vai conhecer uma das figuras mais polêmicas e decisivas da história brasileira: Getúlio Vargas. Neste livro, A era Vargas: Desenvolvimentismo, economia e sociedade, o autor Pedro Paulo Zahluth Bastos nos leva pelo labirinto de políticas econômicas, sociais e, claro, as trapalhadas que marcaram o Brasil durante o governo dele, que vai desde o Estado Novo até o fim dos anos 50.
Tudo começa com Vargas subindo ao poder e revolucionando a forma como o Brasil encarava sua própria economia. Ele não estava para brincadeira e decidiu que era hora de utilizar o desenvolvimentismo como linha de frente. Mas o que isso significa? Basicamente, Vargas queria industrializar o Brasil e deixá-lo menos dependente dos gringos. E adivinha? Ele estava mais que certo! Mas, claro, a estrada para o sucesso não é só flores, tem suas espinhosas decisões.
O primeiro grande destaque do livro é a estratégia de Vargas em promover a indústria nacional. O cara decidiu que era hora de investir em setores como petróleo, metalurgia e até mesmo em energia elétrica. Ele fez isso criando estatais que, segundo os críticos, viraram uma festa de nepotismo. Se você estava esperando um governo onde todos se ajudavam, pode tirar o cavalinho da chuva!
E não para por aí! Ao longo do livro, o autor também discute a questão social que Vargas tentou resolver. Ah, sim, porque o desenvolvimento não vale de nada sem focar nas massas, certo? O governo implementou várias políticas de trabalho, incluindo a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que visavam proteger os trabalhadores, mas que também tragicamente se tornaram um instrumento de controle. Spoiler: a relação de Vargas com os sindicatos era tão amigável quanto a de um gato com um rato.
Temos também a questão do populismo. Vargas era tipo aquele pai que quer ser o melhor amigo do filho, embora todos saibam que ele é uma figura meio autoritária. Ele utilizava um discurso carismático que tentava unir o povo sob a sua bandeira. O problema é que, como todo bom autoritário, ele também não se importava muito em silenciar opositores. Imaginem só, a democracia num balde!
A narrativa de Zahluth Bastos não deixa de lado os desafios enfrentados na administração da economia durante crises internacionais. Se por um lado temos o "Milagre Econômico" brasileiro, por outro, Vargas lidou com sérias dificuldades econômicas resultantes da Segunda Guerra Mundial e depois da crise de 29. A verdade é que o homem sabia onde pisava, mas não sempre conseguia não se machucar na viagem.
Em resumo, essa obra é um mergulho total na era Vargas, onde o autor explora com maestria como as decisões econômicas e políticas impactaram a sociedade brasileira. Se você quer entender como Vargas moldou o Brasil e a relação com o desenvolvimentismo, este livro é mais do que essencial. Prepare-se para uma leitura que poderá deixar você mais informado sobre política, economia e, quem sabe, até um pouco mais cínico em relação a como os governantes lidam com poder e promessas - tudo isso com uma pitada de humor seco.
Ah! E só pra não deixar de avisar: o livro tem muitos detalhes e algumas figuras históricas interessantes, então cuidado com os spoilers da história do Brasil, a sério!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.