Resumo de A arte rupestre no Brasil, de Madu Gaspar
Mergulhe na arte rupestre brasileira com Madu Gaspar! Explore a história, os significados e as expressões dos nossos antepassados através de suas pinturas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem à pré-história brasileira que vai deixar você com vontade de pintar uma pedra qualquer (só não esqueça o fósforo!). A arte rupestre no Brasil, escrito pela talentosa Madu Gaspar, é um verdadeiro passeio por grutas e rochas que nossos ancestrais escolheram como telas antes da invenção da Instagram.
Madu inicia sua jornada nos contando que a arte rupestre é, basicamente, os primeiros "posts" da humanidade, com desenhos de bichinhos, caçadores e, claro, as famosas mãos em negativo, que são quase um "tô aqui" em forma de pigmento. E quem diria que essa galera antiga já estava arrasando com suas formas de expressão bem antes de você escrever "#tbt" nas suas fotos?
A autora se aprofunda nas diversas formas e estilos que essa arte assumiu por diferentes regiões do Brasil, e, acredite, não estamos falando apenas de um rabisco ou grafite do tio da esquina. São figuras que vão de seres mitológicos a cenas do cotidiano daquela época, como caçadas - que, tenho certeza, eram bem mais emocionantes do que a saga da sua série favorita do Netflix.
Um ponto super interessante é como Madu discute os significados por trás desses desenhos. A arte rupestre não era só pra enfeitar a rocha; era um verdadeiro grito de guerra, rituais de caça e, quem sabe, até uma forma de contar histórias ou fazer uma "live" sobre a vida no período. Ela nos provoca com uma pergunta: o que será que se passava na cabeça dessas almas criativas enquanto pintavam?! Provavelmente tentando impressionar o crush da caverna.
E, atenção! Aqui vem um spoiler muito discreto, mas importante: ao longo do livro, Madu menciona algumas dessas artes que, pasmem, ainda podem ser vistas hoje em dia, como se o tempo não houvesse passado. Isso mesmo, você pode fazer uma visita a esses museus naturais e se sentir como um verdadeiro Indiana Jones - sem a necessidade de fugir de mummies!
Ainda mais, Madu faz uma análise do impacto que essa arte teve na cultura indígena e como ela persistiu ao longo dos séculos, desafiando as hipóteses dos antropólogos e preservando o que somos no Brasil. Será que nossos artistas atuais estão prestando atenção?
Finalmente, a leitura é leve e cheia de ilustrações que tornam a experiência visual tão rica quanto as experiências de nossos antepassados. No meio de todas as reflexões, fica a sensação de que, mais do que arte, esses registros são janelas para a alma da nossa história.
Se você é fã de história, arte ou apenas quer saber por que alguém passaria horas passando mel ou urucum nas pedras, este livro é uma boa pedida! Quem sabe, ao final, você não se encontra no meio de uma caverna tentando recriar sua própria obra-prima? E lembre-se: as rochas são o novo canvas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.