Resumo de Crônica do viver baiano seiscentista - cidade e seus pícaros - opúsculo de Pedro Alz. da Neyva, de Gregório de Matos
Mergulhe na Bahia do século XVII com a sátira de Gregório de Matos em 'Crônica do viver baiano seiscentista'. Ria e se indigne com suas picardias!
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma pequeno mergulho no século XVII com Gregório de Matos e sua obra Crônica do viver baiano seiscentista - cidade e seus pícaros - opúsculo de Pedro Alz. da Neyva. Este livro é como um retrato da Bahia da época, onde tudo acontece: intrigas, picardias e, claro, muito bom humor, porque, sejamos sinceros, quem não ama um bom deboche na cara da sociedade?
A obra apresenta a vida cotidiana na Bahia durante os anos 1600 e pouco, cheia de corcundas, ataques de riso e personagens que poderiam facilmente ser os protagonistas de uma série moderninha cheia de reviravoltas. O autor, com seu estilo cáustico e bem-humorado, nos leva por um passeio pelas mazelas da sociedade colonial, onde a hipocrisia e a zueira formam um ambiente quase insustentável. Imagine a Bahia como um grande palco de teatro, repleto de atores bizarros: temos desde os beatos até os picaretas, todos prontos para roubar a cena com suas trapalhadas.
Gregório não se faz de rogado e usa a sátira como sua arma favorita, mostrando a confusão entre o "ser" e o "parecer" na sociedade da época. Os pícaros, aqueles personagens astutos, são o tempero dessa crônica. Eles são malandros por natureza e vivem jogando um jogo de "quem ri por último ri melhor", usando o charme (ou a falta dele) para enganar os mais desavisados.
Nos eventos que acontecem nesta crônica, você encontrará um verdadeiro desfile de personagens excêntricos, como os religiosos que têm mais pecado do que virtude, os nobres que não têm nada de nobreza além do título e um povo que precisa driblar a pobreza com muito humor - senão, a vida na Bahia se tornaria uma tragédia grega.
E, claro, não poderíamos esquecer do cenário: essa Bahia cheia de sol, de praias e de um povo que sabe muito bem como sobreviver e celebrar, mesmo diante das adversidades da vida colonial. As tramas parecem cenas tiradas de novelas contemporâneas, onde intrigas se desenrolam em cada esquina, e cada evento é uma oportunidade para a crítica social.
Mas agora, para quem é fã de um spoiler bem dado... alerta de spoiler! A obra, apesar de suas peripécias e intrigas, não tem uma resolução linear como as histórias de hoje em dia. Ao contrário, deixa mais uma reflexão do que respostas. O que vai ficar é a sensação de que o Abel foi enganado e o Zé, o do bar, riu da cara dele! Sim, a vida continua "seiscentista" numa régua de comédia e drama, onde todos parecem ser protagonistas da sua própria tragédia.
Então, se você está a fim de ver como era a vida em uma Bahia cheia de picardias e risadas, Crônica do viver baiano seiscentista é uma boa pedida. Prepare-se para rir, se indignar e, acima de tudo, se divertir!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.