Resumo de Dizem que Sou Louco, de George Harrar

Mergulhe na divertida e reflexiva trama de Dizem que Sou Louco, onde rótulos são questionados e a busca por identidade ganha tons de comédia.

Prepare-se para uma viagem divertida e, por que não, um pouco confusa na mente do protagonista de Dizem que Sou Louco, obra escrita por George Harrar. O livro gira em torno de um jovem que é internado em uma instituição psiquiátrica, por motivos que a sociedade julga como uma "loucura". Mas, calma lá, não estamos falando de um livro só sobre diagnósticos e terapias, mas sim sobre a busca por identidade e os labirintos da adolescência.

A história nos apresenta o nosso querido e carismático protagonista, que começa a analisar não apenas a sua própria cabeça, mas também o mundo que o cerca. Ele faz questão de deixar claro que, apesar do que os outros pensam, ele não é louco - ele é apenas diferente. Afinal, quem é normal nesse mundo maluco, não é mesmo? E já que estamos nesse assunto, ele está cercado por uma equipe de profissionais que, ao invés de ajudar, parece mais interessada em colocar rótulos em cima dele. Spoiler: um psicólogo pode ser bem mais confuso que um paciente!

Durante suas andanças pela ala psiquiátrica, o protagonista interage com outros personagens que também estão tentando entender suas próprias "loucuras". Temos a sonhadora que estetiza a "arte de sofrer" e o introspectivo que se fecha em seu mundo. Todos eles aqui são uma belíssima representação das diversas formas de enfrentar a vida e suas loucuras. E sim, aqui cabe um lembrete: é sempre bom olhar para os outros antes de julgar o que se passa na cabeça deles.

Harrar aborda temas como solidão, medo e a busca por aceitação, enquanto por outro lado, apresenta umas tiradas bem-humoradas. Com diálogos que beiram o absurdo - lembrando que realidades sombrias ganham tons de comédia, se você olhar de perto -, a narrativa se torna uma leitura intrigante e, muitas vezes, engraçada. Além disso, Dizem que Sou Louco nos convida a refletir: o que é ser "normal"? Será que a normalidade não é uma verdadeira ficção criada por aqueles que têm medo de encarar as próprias loucuras?

A relação com a família também é um ponto crucial da trama, com os pais já em seu auge de preocupação, demonstrando que a generosidade de uma mãe ou um pai em se preocupar com a saúde mental dos filhos às vezes pode levar a situações constrangedoras e divertidas. A viagem do protagonista é, na verdade, uma viagem para encontrar sua verdadeira identidade em um ambiente que mais parece um episódio de uma sitcom.

Claro que, entre uma conversa e outra com os "colegas de câmara", há momentos de introspecção e questionamentos profundos sobre a vida, a morte e tudo mais que os humanos sentem - incluindo a vontade de fazer xixi nos momentos mais inoportunos.

Enfim, Dizem que Sou Louco é uma combinação perfeita de reflexão e comédia que faz você rir e pensar ao mesmo tempo. Rótulos? Esqueça! A verdadeira loucura está em achar que é possível catalogar os tumultos da alma humana. Portanto, da próxima vez que alguém disser que você é louco, lembre-se de que só estamos tentando nos encontrar nesse carnaval de emoções e estranhezas que é a vida.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.