Resumo de A Fazenda dos Animais, de George Orwell
Mergulhe na crítica social de George Orwell em A Fazenda dos Animais, onde a revolução vira comédia e a opressão se disfarça em igualdade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Em A Fazenda dos Animais, George Orwell resolve nos contar uma história de um mundo que, se não fosse tão assustador, seria cômico. Em vez de princesas e fadas, aqui temos porcos que atuam como os grandes vilões e as esperanças de liberdade de uma revolução que viram piada. O livro começa com os animais de uma fazenda que se cansam da opressão do fazendeiro humano, Mr. Jones. Eles decidem que já está na hora de dar um "basta!" e, com isso, rolam a bola da revolução. A coisa toda parece um desfile de carnaval, mas, oh, que maldade!
Logo, liderados pelos porcos Napoleão e Bola-de-Neve (aposta de quem esses dois se parecem mais?!), eles tomam conta da fazenda e estabelecem regras para garantir que "todos os animais são iguais". A ideia é mais ou menos como uma reunião de amigos na qual todos se comprometem a fazer a comida, mas no final, alguém sempre acaba com todas as batatas fritas.
À medida que a história avança, a revolução começa a dar sinais de que não era bem a festa que os animais esperavam. Napoleão, o porco com um apetite voraz por poder, expulsa Bola-de-Neve num golpe digno de série B, prometendo que tudo vai ser "melhor". Mas a realidade se torna um pesadelo de controle e opressão, onde os bichinhos são lembrados constantemente de que, no fim das contas, a única coisa que realmente muda é quem está no comando do curral.
Spoiler alert: Quando chega o momento em que os animais olham para os porcos e, em seguida, para os humanos, a diferença entre eles não é nada além de uma pequena barriguinha extra e um terno muito bem passado. A frase cambiante de que "todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que outros" é o verdadeiro clímax de toda a narrativa. Pensa numa virada que deixaria até um plot twist de novela das nove no chinelo!
Orwell aqui faz uma crítica mordaz sobre totalitarismo e o que podemos chamar de "brincadeira de poder". Os porcos, no auge de sua futilidade, alteram os mandamentos originais da fazenda sempre que a situação está complicada. É uma verdadeira obra-prima que mostra que, no mundo político, ser um animal de "poder" não leva a lugar nenhum, a não ser ao abatedouro.
Por fim, A Fazenda dos Animais é como um conto de fadas para adultos, mas cheio de verdades inconvenientes. Se você estava esperando um final feliz, pode preparar o coração: você não vai encontrar aqui. A crítica social é tão afiada quanto o garfo do fazendeiro e, com um humor negro característico, Orwell nos dá um tapa com a luva de pelica na cara da hipocrisia. Então, se você não leu, aqui fica o conselho: é bom se preparar para um safanão ao estilo Orwell!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.