Resumo de As Virgens Suicidas, de Jeffrey Eugenides

Mergulhe na melancolia de 'As Virgens Suicidas' de Jeffrey Eugenides. Uma narrativa de tragédia e crítica social que ecoa até os dias de hoje.

Se você pensava que "As Virgens Suicidas" era apenas mais um romance sobre adolescentes e suas tragédias, sinto informar que você está prestes a mergulhar em um poço sem fundo de melancolia e nostalgia. Jeffrey Eugenides não brinca em serviço ao nos apresentar a história de cinco irmãs cisterna - ops!, quero dizer, Lisbon, que por algum motivo inexplicável, vivem em um subúrbio de Detroit na década de 1970, sob a rígida supervisão dos pais.

Preparados? Vamos lá!

A trama começa com a morte de uma das irmãs, Cecilia, que, em um ato de "depressão fashion", decide se jogar da janela, porque, claro, não há nada mais adolescente do que isso. Essa fatídica ação inicia uma espiral de desespero na família Lisbon que, em um momento de "eu sou muito rígida", fecha a casa e limita o contato com o mundo exterior, como se fosse um reality show mal feito. O que é ainda mais trágico é que as irmãs ganham status de "misteriosas divas" entre os meninos da vizinhança, que adoram observar as moças através de suas janelas, como se estivéssemos na Era Vitoriana!

À medida que as irmãs se tornam cada vez mais isoladas, a narrativa nos leva a conhecer suas personalidades. Temos a doce e sensível Lux, que parece estar com um pé na liberdade e outro na prisão, enquanto as outras irmãs, Mary, Bonnie e Therese, desempenham suas funções de coadjuvantes na versão trágica de uma sitcom. É o tipo de história que te faz pensar: "será que elas estão apenas buscando um pouco de atenção, ou realmente querem escapar deste mundano subúrbio?"

E quando você acha que a situação não pode ficar mais estranha, a pressão social e a obsessão da vizinhança chegam a novos patamares. O clímax é como aquela cena de filme em que você se pergunta: "eles realmente farão isso?" Spoiler alert: eles fazem! As irmãs cometem suicídio em uma série de eventos que se desenrolam como um pesadelo coletivo, e deixa a vizinhança repleta de perguntas e poucas respostas.

Por fim, Eugenides não apenas nos entrega uma narrativa sobre a luta interna das jovens, mas também faz uma crítica à hipocrisia da sociedade e à forma como tratamos o sofrimento alheio. As irmãs Lisbon permanecem como fantasmas na mente dos meninos que as observaram, simbolizando o que foi perdido e o que nunca pode ser entendido.

"As Virgens Suicidas" é um passeio pela adolescência, perdas e como a vida pode ser estranhamente previsível e, ao mesmo tempo, completamente caótica. Prepare-se para um mergulho profundo em questões de saúde mental, e não se esqueça de preparar o seu coração, porque essa história é tão pesada que nem um balão de gás hélio conseguiria levá-la para o céu.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.