Resumo de A Batedora de Lacan, de Maria Pierrakos
A Batedora de Lacan, de Maria Pierrakos, mistura psicanálise e crítica social, levando você a refletir sobre desejo e subjetividade de forma leve e acessível.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você é do tipo que acha que Lacan é um nome de um novo tipo de queijo francês ou que batedora é apenas o utensílio que transforma claras em neve, então talvez seja hora de dar uma chance a A Batedora de Lacan. Neste pequeno grande livro, Maria Pierrakos se propõe a misturar uma dose generosa de psicanálise lacaniana com uma pitada de crítica social, como se estivéssemos preparando um prato gourmet.
Logo de cara, entendemos que A Batedora de Lacan é uma espécie de laboratório onde se explora a relação entre o sujeito e o Outro, de um jeito que faz você se sentir na roda de uma conversa filosófica, mas sem a necessidade de um terno ou uma taça de vinho. A batedora que dá nome à obra é, na verdade, uma metáfora que Maria usa para falar sobre como as ideias de Lacan podem "bater" (ops, trocadilho não intencional) a nossa compreensão sobre a subjetividade, o desejo e a estrutura da linguagem. Por favor, não comece a achar que vai sair fazendo quindim com tudo isso!
A autora também não perde a chance de comentar o papel do desejo na formação do sujeito. E sim, aqui, o desejo é mais complicado do que querer uma fatia extra de pizza à meia-noite. Pierrakos nos mostra como Lacan aborda a ideia de que o desejo nunca pode ser totalmente satisfeito, e que essa lacuna é justamente o que nos move - e, aparentemente, nos faz continuar existindo. É como se ela dissesse: "Você quer tudo, mas nunca vai ter, então aproveite a jornada".
E claro que a autora faz uma crítica ao nosso complexo mundo moderno, onde a alienação é quase uma tendência de moda. Em vez de apenas preencher as lacunas do desejo, ela sugere que o ser humano deve encarar suas frustrações de maneira reveladora. E aqui já sabemos, se você está pensando em batedores, melhor virar a chave do modo "reflexão" e deixar de lado o "modo cupcake".
Mas, spoilers à parte, a leitura não é apenas para os aficionados por Freud e suas peripécias. Na verdade, Maria Pierrakos consegue pegar esse tema denso e transformá-lo em uma conversa mais leve e acessível, como se você estivesse tomando um café com um amigo que sacou tudo sobre o tema e está disposto a compartilhar sem precisar de um diploma em psicologia.
Em resumo, A Batedora de Lacan é uma obra que nos empurra para o autoconhecimento enquanto nos faz rir da nossa própria condição. É uma mistura de fatores que nos ensina a aceitar a bagunça da vida sem deixar de lado as pitadas de reflexão que podem, quem sabe, render um ótimo prato para o banquete da existência. Agora, se você só quer saber como fazer uma boa torta de maçã, talvez esse não seja o livro para você. Portanto, prepare-se para bateduras intensas - e não é de claras em neve!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.