Resumo de O cânone ocidental, de Harold Bloom
Mergulhe na análise provocativa de Harold Bloom em O cânone ocidental e descubra quais obras são essenciais para a literatura. Uma leitura que instiga e diverte!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você um dia se pegou pensando "quais são as obras que realmente importam na literatura?", Harold Bloom está aqui para te responder com sua obra O cânone ocidental. Prepare-se, porque vamos surfar nas ondas da literatura e desembarcar em um mar de escritores que têm tanto peso que se você pensar em escrever, talvez queira apenas ficar de espectador.
Bloom, esse professor de literatura que parece ter saído diretamente de um quadrinho do super-herói da erudição, cria um verdadeiro top 10 de livros e autores que ele acredita serem essenciais para entender a literatura ocidental. Portanto, se você andava se perguntando a razão de suas noites de insônia serem interrompidas pelo eco dos grandes clássicos, ele é um dos culpados.
Logo de cara, o autor nos apresenta uma lista de personagens literários que são praticamente as celebridades do mundo das letras. Shakespeare, Cervantes, Dante e até alguns poetas que você já ouviu falar, mas nunca leu por um motivo ou outro (provavelmente porque as obras deles estão cheias de palavras de mais de três sílabas). Bloom argumenta que essas obras não são apenas importantes; são o que ele chama de "cânone". Se não estiver no cânone, meu amigo, pode se preparar para a crítica da crítica.
Mas espere, tem mais! Spoiler alert! O autor não só faz uma lista de livros e autores, como também compartilha suas análises e críticas. Ele é um verdadeiro repórter de campo na selva literária, desbravando o que cada escritor trouxe para a mesa e como eles influenciaram uns aos outros. É como uma reunião de família onde um avô rabugento conta histórias de todos os parentes excêntricos que ninguém nunca conheceu, mas estão lá, e você deve respeitá-los. Cada autor é analisado com um carinho que parece dizer: "olha, até ele teve seu valor, mas vamos ser honestos, Shakespeare é a estrela desta festa".
O livro é dividido em capítulos que abordam diferentes autores e movimentos literários, começando com o "grande gênio" Shakespeare, que, se houvesse prêmio de melhor autor, ele levaria todos os anos, mesmo postumamente. Bloom faz questão de apresentar suas ideias de maneira deliberadamente provocativa, como um gato que derruba copos só para ouvir o barulho - ele quer que você reaja, que pense e, quem sabe, que até questione essa lista.
Mas não se engane, a obra também é recheada de críticas à modernidade e ao que ele considera "a mediocridade" na literatura contemporânea. Sim, é isso mesmo! Este homem não tem medo de falar o que pensa. Enquanto alguns escritores modernos tentam dar um "upgrade" na literatura, Bloom é como aquele tio rabugento que diz que "não se faz mais como antigamente", levando os leitores a refletir sobre a qualidade das obras atuais.
E claro, para quem adora uma polêmica, Bloom não esquenta muito com a opinião alheia. Ele é o tipo de autor que te diz: "se você não concorda comigo, pesquise e se aprofunde no que falo". Afinal, quem somos nós para discordar de um gênio que já leu mais de mil vezes o que muitos de nós sequer pegamos uma vez?
Então, se está em busca de um compêndio que não só vai iluminar seu caminho literário, mas também te dar boas risadas com a sinceridade impiedosa de Bloom, O cânone ocidental é a sua pedida! Apenas prepare-se para ficar com a sensação de que, se você não leu pelo menos metade dos livros citados, sua educação literária está em sérios apuros. E quem sabe, no final das contas, ele não acaba te convencendo a pegar uma nova leitura clássica. Afinal, há muito para explorar nessa biblioteca de ideias!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.