Resumo de Conversas com Scorsese, de Richard Schickel
Entre em uma conversa íntima com Martin Scorsese em 'Conversas com Scorsese', de Richard Schickel, e descubra as reflexões desse ícone do cinema.
domingo, 17 de novembro de 2024
Imagine sentar com um dos diretores mais icônicos do cinema, Martin Scorsese, e ter uma conversa informal, cheia de histórias e reflexões sobre a sétima arte. Pois é exatamente isso que Conversas com Scorsese, de Richard Schickel, proporciona aos leitores. O livro é uma verdadeira masterclass em forma de diálogo, onde o cineasta abre o coração e a mente sobre sua carreira, suas influências e, claro, suas obsessões.
Logo de cara, você encontra Scorsese falando sobre suas paixões cinematográficas. O cara não esconde que ama o cinema, na verdade, ele é um verdadeiro apaixonado. Ele discorre sobre suas experiências na infância, como as idas ao cinema com seu pai e como isso moldou sua visão de mundo e seu estilo visceral de filmar. Falando em influências, prepare-se para uma salada de nomes: De Sica, Hitchcock, Ozu, e isso só para começar! Ele é como aquele amigo que não consegue parar de falar sobre filmes, mas, convenhamos, faz isso de uma forma tão cativante que você não consegue desviar o olhar.
Mas o que seria de uma conversa com Scorsese sem um toque de reflexão profunda sobre a vida e a arte? Aqui, o diretor não tem medo de falar sobre o que o motiva: o medo da morte, a busca pela redenção, e as complexidades das relações humanas. Spoiler (mas não um spoiler típico, mais uma reflexão): ele acredita que o cinema é uma forma de explorar essas incertezas e dilemas. Quer algo mais profundo? Desculpa, não vem ao caso agora, mas fica a dica!
Aliás, em Conversas com Scorsese, você vai descobrir que o mestre não tem papas na língua. Ele não hesita em criticar a indústria cinematográfica, especialmente sua relação com o blockbuster moderno, onde a arte parece ter sido trocada pela bilheteira. O drama do "se você não imprime um retorno financeiro, tchau e benção" é algo que ele aborda com ironia e um toque de desespero. Os leitores podem sentir a frustração do diretor em cada página, como se ele estivesse te chamando para um café só para desabafar sobre sua insatisfação com o atual cinema.
Claro, não poderia faltar a redenção e a essência do que faz um filme ser realmente bom para Scorsese. Ele compartilha experiências sobre filmes que marcaram sua carreira, como Taxi Driver e Os Bons Companheiros, e como a pesquisa meticulosa e a verdade são fundamentais em seu processo criativo. Para quem procura um pouco de sacanagem, ele até comenta sobre as dificuldades da adaptação de certas histórias e como a pressão do estúdio pode não ser nada boa.
Por último, mas não menos importante, o livro também é uma aula de humildade e auto-reflexão, com Scorsese falando sobre seus próprios erros e aprendizados ao longo da carreira. Olha, se você acha que ele é apenas um "diretor de filmes de mafiosos", pode se preparar para uma verdadeira reviravolta na sua percepção. Spoiler de vida: até os grandes gênios passam por momentos de dúvida e desafios.
Resumindo, Conversas com Scorsese é mais do que apenas um apanhado das ideias de um diretor; é uma exploração do amor pelo cinema e da complexidade da vida. Se você gosta de cinema, seja um fã ou apenas alguém que aprecia uma boa história, este livro com certeza vai te prender. E se por acaso você não curte, bem, talvez esteja na hora de reconsiderar suas escolhas cinematográficas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.