Resumo de Billy Budd, Marinheiro, de Herman Melville
Mergulhe na trágica história de Billy Budd, um marinheiro de bondade questionável e dilemas morais que desafiam a justiça. Descubra o enredo aqui!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Billy Budd, Marinheiro, essa obra-prima de Herman Melville que combina marinheiros, tragédias e um certo drama digno de novela das oito! Prepare-se para uma viagem no mar onde os ventos não são os únicos que sopram - há muitos dilemas morais e ações questionáveis rolando por ali.
A história começa com Billy Budd, um jovem marinheiro com uma beleza de dar inveja a qualquer modelo de capa de revista. Ele é tão bonzinho que, se tivesse sido criado no Brasil, provavelmente estaria fazendo campanhas para salvar o planeta. Mas não se enganem, a vida no mar não é só sol e sorrisos. Billy, por conta da sua fisionomia angelical e de seu jeito ingênuo, acaba atraindo a atenção de pessoas exatamente do tipo que não entendem o que é "bondade".
Dentre os personagens que cravam suas garras em Billy, temos o temido Claggart, o mestre de armas que é o tipo de pessoa que mal consegue dizer "bom dia" sem querer enfiar uma faca nas costas de alguém. Claggart detesta Billy, não por ele ser uma má pessoa - nada disso! É mais porque Billy é exatamente tudo que Claggart não é: lindo, querido e, basicamente, a definição de "boa índole". É aquele classicão da história humana: o bondoso versus o malvado. Spoiler: isso não termina bem para ninguém.
Um belo dia, após uma sequência de provocações por parte de Claggart, Billy, que na verdade é puro amor e luz, acaba se irritando e dá uma "mordida de amor" em Claggart, que, para a nossa surpresa, morre na hora. Aqui entre nós, foi um pouco extremo para uma "discussão de bar", mas a vida é assim, cheia de reviravoltas, não é mesmo? Agora, Billy é levado a um tribunal militar - porque afinal de contas, o que é um marinheiro sem uma boa briga de tribunal, não é?
Durante o julgamento, temos diálogos dramáticos e um grande tira-teima moral. Billy, que mal sabia o que estava fazendo, agora se vê no epicentro de uma tempestade jurídica que nem o mais corajoso dos marinheiros poderia suportar. O que acontece a seguir é um verdadeiro embate entre o dever e a moral, com uma pitada de injustiça que faz você querer jogar o livro pela janela, mas não, calma! Vamos ao final, porque spoiler é um negócio sério.
No desfecho, temos a condenação de Billy. Sim, a vida pode ser extremamente injusta! E em um momento de sadismo literário, Melville nos apresenta uma cena final que deixa o leitor pensando: "Por que? POR QUE?" Mas, como toda boa história, a reflexão fica - e talvez, seu coração também. O que podemos tirar disso? Às vezes, a bondade e a maldade andam lado a lado, e o mar é só o palco para essa tragédia que poderia ser uma comédia romântica se não fosse todo esse drama.
Em suma, Billy Budd, Marinheiro é um prato cheio para quem gosta de dilemas morais e marinheiros bonitos em apuros. Uma história que insiste em nos lembrar que ser bom nem sempre é suficiente, e que a vida no mar pode ser tão traiçoeira quanto um furacão. Prepare-se para um passeio pelo lado sombrio das ondas e quem sabe, uma reflexão sobre o que é justiça de verdade. Bon voyage!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.