Resumo de Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo, de Hamilton Werneck
Abrace o deboche pedagógico! Descubra como o livro de Hamilton Werneck reflete a educação contemporânea com ironia e humor. Aprenda de verdade!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está em busca de um clássicão do deboche pedagógico, com certeza está no lugar certo! Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo é um verdadeiro manifesto da vida em sala de aula, onde o autor, Hamilton Werneck, coloca na roda as peripécias e as bizarrices do cotidiano escolar. Em suas 88 páginas de puro humor, o autor nos proporciona uma série de reflexões sobre a relação entre professores e alunos, tudo isso salpicado com uma boa dose de ironia e sarcasmo.
Vamos ao que interessa: a obra é como um espelho distorcido da educação contemporânea, e Werneck, com seu talento inigualável para a observação cômica, nos apresenta uma série de personagens que vão desde o professor que se acha a reencarnação de Platão, até o aluno que está mais preocupado com o celular do que com a prova de matemática. Spoiler: a prova? Essa ele nunca vê, pois, em sua cabeça, todos os tópicos do conteúdo escolar foram banidos em nome da "cultura digital".
A narrativa gira em torno de episódios engraçados e, por que não, trágicos que refletem a dinâmica entre ensino e aprendizado, deixando claro que, às vezes, no palco da educação, há mais fantoches do que marionetistas. Werneck faz um trabalho primoroso ao expor a superficialidade de certo tipo de ensino, aquele que se baseia em decorar informações sem qualquer conexão com a real vida, ou seja, o "finge que ensina, finge que aprende". E se você acha que só os alunos fazem isso, sinto muito, mas spoiler alert: os professores também têm seus momentos de "fingimento"!
O autor também aponta o dedo para a burocracia e as metodologias que, em muitos casos, mais atrapalham do que ajudam. Com isso, ele nos provoca a refletir se a verdadeira função da educação não seria formar pensadores críticos e não apenas máquinas de decorar fórmulas. No fundo, Werneck parece gritar: "Ei, educadores! Vamos com calma e vamos fazer isso direito, porque a vida real não é uma sala de aula onde só se ensina por ensinar!"
Em suma, Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo é um livro que faz um convite irônico a todos os envolvidos nesse jogo educativo. Uma leitura leve, mas que promete deixar algumas marcas profundas na forma como você vê a educação. Portanto, prepare-se para rir e, quem sabe, aprender algo também. Afinal, em um mundo onde a farsa muitas vezes reina, aprender de verdade é o melhor jeito de driblar essa situação.
Se você está pronto para dar boas risadas e, ao mesmo tempo, se sentir um pouco confrontado com a realidade da educação, este livro é para você. Então, siga o conselho de Werneck: não finge que ensina, nem finge que aprende - busque sempre o real!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.