Resumo de Indústria Cultural, de Theodor W. Adorno
Desvende como a 'Indústria Cultural' de Adorno critica a arte transformada em mercadoria. Uma análise profunda que resgata a reflexão sobre a cultura atual.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que "Indústria Cultural" era um livro que fala sobre como fazer brigadeiro em produção em massa, é melhor checar suas referências! Na verdade, Indústria Cultural, de Theodor W. Adorno, é praticamente uma aula de como o capitalismo consegue transformar a arte em produto e, para isso, ele não tem medo de usar a famosa e temida crítica social!
O autor, junto com Max Horkheimer, apresenta neste livro uma proposta para entender como os meios de comunicação e as indústrias culturais moldam a sociedade moderna. Ah, o capitalismo, sempre vendendo até a alma do artista! Eles afirmam que a cultura se tornou uma mercadoria - e não uma válvula de escape para os nossos anseios existenciais.
Mas calma, que aqui não tem spoiler, só uma pitada de realidade amarga! Adorno e Horkheimer analisam fenômenos que vão do cinema ao rádio, passando pela música e até pela literatura, desfiando a teia que conecta cultura, consumo e dominação social. Em resumo: tudo gira em torno do poder (e do dinheiro)! Não é à toa que o livro continua atual, já que a gente ainda vive cercado por anúncios disfarçados de cultura!
Cappers (não, não é um novo sabor de refrigerante!) é uma forma leve de entender que a arte popular, que consumimos sem pensar, pode estar ali mais para nos entreter do que para nos provocar. O que, se pararmos para pensar, é como fazer o estômago trabalhar em algo que poderia ser uma refeição completa, mas nas mãos da indústria cultural se transforma em fast food para a alma. Sabe aquele filme que você viu só porque todo mundo estava comentando? Pois é, pode ser uma armadilha da indústria!
O dilema que Adorno coloca é que a escola e o entretenimento servem, muitas vezes, para reforçar o status quo, e a arte fica subserviente aos interesses de mercado. Mas não significa que a resistência não exista! Um dos grandes trunfos de sua obra é o convite à crítica e à reflexão, que pode, sim, ser o buteco da resistência.
Se você chegou até aqui e ainda não se perdeu na profundidade das reflexões de Adorno, a principal mensagem que fica do livro é que, embora a indústria cultural busque homogeneizar o gosto e minimizar os questionamentos, a experiência estética ainda pode abrir brechas para a crítica e a desconstrução. Ou seja, enquanto a indústria tenta nos transformar em consumidores, a arte pode servir para nos fazer pensar, criar e resistir.
Portanto, se você está pronto para encarar a indústria cultural num estilo Adorno, prepare-se para uma leitura que vai além do que parece! Alertamos, porém: não exija que esse livro faça seu jantar, pois é bem mais apropriado para um banquete intelectual! Bon appétit!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.