Resumo de Ragtime, de E. L. Doctorow
Mergulhe na narrativa vibrante de Ragtime, de E. L. Doctorow, que entrelaça ficção e realidade em uma crítica social rica e divertida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem maluca na máquina do tempo literária, porque Ragtime, de E. L. Doctorow, é como um samba do crioulo doido, misturando a história dos Estados Unidos no início do século XX com uma dose de ficção deliciosamente maluca. Você vai conhecer pessoas reais - e outras nem tanto - enquanto se perde em uma narrativa que é um verdadeiro desfile carnavalesco de personagens e eventos.
Primeiro, vamos nos situar. O livro se passa no começo dos anos 1900, e nos apresenta uma sociedade americana em ebulição. Aqui, a gente encontra um pai de família da classe média (que, sinceramente, é tão genérico que poderia ser qualquer um de nós), uma mãe que não parece ter muito tempo para ser apenas uma dona de casa e um filho que não faz outra coisa a não ser sonhar e fugir da realidade. Ah, e não se esqueça do menino que é praticamente um gênio: ele é tão inteligente que chega a ser um enigma ambulante!
Mas não é só essa família que vive em Ragtime. Imagine personagens históricos como Harry Houdini, aquele mágico que parecia ter saído de um filme de super-herói, e o famoso ativista negro Booker T. Washington, que também dá suas caras por aqui. E se você achava que isso era tudo, espere só até conhecer em carne e osso a figura de Sarah, uma mulher que, como muitas, luta pela liberdade e pela dignidade. Ela tem um filho, que é resultado de um romance conturbado, e ah, meu querido leitor, esta vida é tudo menos tranquila!
O que torna Ragtime ainda mais interessante é a forma como Doctorow entrelaça todas essas histórias com uma prosa que é um verdadeiro balé literário. Ele consegue tratar de questões sociais, como racismo, desigualdade e a busca pelo sonho americano. E, claro, ele não esquece de colocar uma pitada de humor sombrio nas situações mais delicadas. É como se ele estivesse dizendo: "Ei, a vida é dura, mas vamos rir dela!"
Agora, cuidado com os spoilers, porque lá pela metade do livro, a história começa a se entrelaçar de uma maneira que só poderia ser planejada por um roteirista maluco. Pessoas vão e vêm, sonhos se despedaçam e, no meio de tudo isso, a Revolução Industrial está lá, mais imponente do que um desfile de escolas de samba. Os anseios da classe trabalhadora, as lutas de poder e o desejo de mudança estão no ar, quase palpáveis.
E como se isso não bastasse, o final é tão combativo quanto um debate no Twitter. Os destinos dos personagens se cruzam de formas inesperadas, e Doctorow não se preocupa em dar respostas fáceis. Afinal, quem precisa de um final feliz quando a vida real é uma paleta mista de tragédias e vitórias? No último ato, você vai sentir que todos eles protagonizaram uma grande partida de xadrez onde as peças eram movidas por um Deus caprichoso e irônico.
Por fim, Ragtime é muito mais do que uma simples narrativa: é um mosaico vibrante de vidas, desejos e aspirações, como a própria América. Cada página é um novo passo nesse ragtime tão característico - e se você ainda não leu, prepare-se para um clássico que é de deixar qualquer um com a pulseira do bailinho na mão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.