Resumo de As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

Mergulhe nas aventuras de Gulliver em sua crítica social audaciosa. Explore as incríveis viagens e reflexões deste clássico de Jonathan Swift.

Ah, As viagens de Gulliver, a obra-prima do irlandês Jonathan Swift! Um livro que, de tão peculiar, poderia ser descrito como uma mistura de Tarzan com Odom, o ninja (quem dera isso fosse verdade, mas não vale a pena sonhar). Esqueça os manuais de férias, aqui o que nosso querido Gulliver tem pela frente são muitas aventuras, e uma incrível dose de crítica social que faz até os vovôs da vida moderna se revirarem no sofá.

O livro é dividido em quatro partes, ou viagens, onde nosso protagonista, Lemuel Gulliver, passa de um simples cirurgião de navio - que mais tarde se transforma em um verdadeiro mochileiro da desgraça - a um explorador que, em vez de selfies, traz de volta histórias dignas de um reality show.

Na primeira viagem, Gulliver cai na Terra dos Lilliputianos. Imagine só: homens de apenas 15 centímetros de altura! É aqui que ele aprende uma lição valiosa sobre a importância de se prestar atenção aos pequenos detalhes - mas não se preocupe, ele não ficou chateado por ter que usar um chapéu de cocar! Os Lilliputianos são conhecidos por suas pequenas guerras e disputas ridículas, que refletem o que Swift queria criticar na política britânica. Eles seguem um código de leis tão besta que, se fosse em nossa atualidade, não sobraria um meme em pé!

Na segunda viagem, Gulliver é levado à Terra dos Brobdingnag, onde os habitantes são gigantes. Aqui, ele acaba se sentindo como um verdadeiro - e corajoso - homem das cavernas, ou um mini Gollum. Os gigantes não se importam em ouvir as histórias de Gulliver, mas em geral, eles não se impressionam muito com a "inteligência" dos humanos, o que nos deixa a todos um pouco pensativos. Afinal, o que falar da nossa realidade? Os gigantes têm uma relação muito mais saudável com a natureza, e isso deixa o explorador envergonhado.

A terceira viagem é um tanto mais extraterrestre (ou deveria dizer exótica), pois Gulliver vai parar na Terra dos Houyhnhnms, onde os habitantes são. cavalos civilizados! Sim, você leu certo. Aqui, Gulliver fica tão encantado com a ética e a razão dos Houyhnhnms que ele acaba pensando que daria pra viver naquele mundo por um tempo. Mas quando ele encontra os Yahoos (humanos selvagens), a decepção bate forte. É como se alguém dissesse que não existem mais sushis na praia!

Por fim, na quarta viagem, nossa estrela cai em um lugar que nem você, nem eu, nem ninguém quer visitar: os Laputianos, que têm mais ciência que sensatez. Eles ficam tão obcecados com suas invenções que acabaram perdendo o controle da vida prática. É o apocalipse do "e se?" sendo analisado sob a ótica da ciência maluca.

Ao voltar para casa depois de todo esse babado, Gulliver enfrenta um dilema: como viver em um mundo em que a mediocridade e a hipocrisia reinam? Ele acaba mais louco que o próprio Don Quixote, mas não se esqueça, ele não é um simples viajante; ele é nosso querido Gulliver, o homem que mostrou que às vezes, a viagem mais longa é a da mentira dos homens.

E sim, spoiler alert para você que pensava que Gulliver voltaria a ser o mesmo após todas essas experiências: ele não volta, porque a vida não funciona assim, e quem não se adapta, acaba falando só com os cavalos!

Se você gostou de viajar na história de Gulliver e das suas aventuras surreais, é hora de fechar o livro e se perguntar: será que temos algo a aprender com tudo isso ou vou continuar vivendo como um Yahoo? A escolha é sua, mas eu sugeriria um passeio na natureza - sem cavalos, claro!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.