Resumo de Apegados, de Amir Levine
Aprofunde-se nas dinâmicas dos relacionamentos com 'Apegados' de Amir Levine. Entenda seus estilos de apego e descubra o que molda seu amor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Você já parou para pensar no quanto nossos relacionamentos são como aquele aplicativo de navegação que insiste em recalcular a rota quando tomamos um desvio? Pois bem, é mais ou menos isso que Amir Levine explora em Apegados. O autor, que parece ser o psicólogo das relações amorosas, nos apresenta uma visão hilária, mas profunda, sobre os estilos de apego que moldam nossas interações românticas. Prepare-se para algumas revelações que podem fazer você repensar suas escolhas amorosas - e, sim, spoiler alert: talvez você esteja mais apegado do que imaginava!
No início, somos introduzidos a três estilos principais de apego, cada um mais peculiar que o outro, como personagens de uma novela mexicana. Primeiro, temos os apegados ansiosos, que são os persistentemente carentes. Esse grupo não tem medo de ser dramático, e fica sempre em suspense, esperando mensagens e validações da pessoa amada, como se isso fosse o último capítulo de uma série.
Depois, vem a galera dos apegados evitativos. Eles são os mestres em criar barreiras emocionais e, sim, fazem um ótimo trabalho em fugir de relacionamentos profundos, como se estivessem tentando escapar de um filme de terror. E por último, mas não menos importante, estão os apegados seguros, que são como a minoria que fica em um reality show só por amor e compaixão. Eles conseguem equilibrar tudo e ainda oferecem apoio emocional, enquanto os outros dois grupos estão em um verdadeiro jogo de gato e rato.
Ao longo do livro, Levine nos presenteia com uma série de situações cômicas e embaraçosas. Ele narra como os apegados ansiosos e evitativos muitas vezes formam casais de dar dó, perpetuando um ciclo onde um corre atrás e o outro faz de conta que não está nem aí. É quase como um tango: um puxa, o outro empurra, e o resultado é uma dança esquisita que só termina em lágrimas.
E como todo bom manual de sobrevivência emocional, Apegados traz dicas para identificarmos nosso próprio estilo de apego e como podemos nos transformar na melhor versão de nós mesmos (ou pelo menos tentar). Levine sugere que, para sair da roda-viva dos relacionamentos tóxicos, é preciso primeiro entender quem somos e quem queremos ser no amor. Então, prepare-se: talvez seja hora de reler suas mensagens antigas e analisar o quanto você pode estar se apegando a certas ideias - e pessoas - sem necessidade!
E, claro, o autor não se esquece dos nossos amores passados. Ele menciona que muitas vezes os corretos estilos de apego estão lá, escondidos nas memórias, lembrando-nos de que o que não nos destrói, nos fortalece. E quem sabe, na próxima vez que você se ver em um relacionamento que mais parece um filme de comédia romântica, você não tome algumas decisões mais conscientes?
Um aviso rápido: se você estiver querendo apenas um pouco de diversão e não se importar em fazer análise de suas relações, Apegados é um prato cheio de risadas e, ao mesmo tempo, uma introspecção que pode acabar fazendo você sair do ciclo de pseudo-amor que há tempo o prende.
Então, da próxima vez que você estiver em dúvida sobre seu relacionamento, lembre-se de que Apegados não é apenas um livro sobre como amar melhor; é sobre rir das trapalhadas que fazemos na busca implacável pelo amor. No fim das contas, quem nunca se sentiu um pouco apavorado ao perceber que a sua versão de "felizes para sempre" pode ser só mais um episódio de uma série sem fim?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.