Resumo de Michel de Certeau e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos em educação, de Carlos Eduardo Ferraço, Maria da Conceição Silva Soares e Nilda Alves
Entenda como Michel de Certeau transforma a pesquisa educacional em uma jornada rica e reflexiva sobre o cotidiano nas escolas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que estudar a educação é como um passeio no parque, prepare-se para ser surpreendido! Em "Michel de Certeau e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos em educação", os autores Carlos Eduardo Ferraço, Maria da Conceição Silva Soares e Nilda Alves saem em uma jornada reflexiva e crítica, mergulhando de cabeça nas ideias do filósofo francês Michel de Certeau. O livro é um verdadeiro caldeirão onde fervem conceitos e metodologias sobre o cotidiano na educação. E sim, essa mistura é tão rica que poderia ser uma receita gourmet!
Para começar, é bom saber que Certeau se dedicava a entender como as pessoas vivem seu dia a dia e como essas práticas cotidianas influenciam a cultura. Assim, os autores propõem que essa abordagem seja utilizada nas pesquisas educacionais. Eles batem na tecla de que, ao invés de descer a lenha em métodos rígidos, é mais interessante observar a dinâmica da vida real das escolas, sala de aula, e dos alunos. Afinal, o que adianta uma teoria bonita se na prática os alunos só estão pensando nos próximos passos do jogo "Candy Crush"?
O texto se organiza com uma clareza que poderia ser uma prova de simples assimetria: é dividido em seções que discutem as ideias centrais de Certeau e como elas podem ser aplicadas dentro do sistema educacional brasileiro. A primeira parte sugere que, ao invés de buscar deturpar o cotidiano, é vital reconhecer e valorizar as táticas que os alunos e professores utilizam para fazer a roda girar em meio às limitações que o sistema impõe. Ou seja, a proposta é entender que mesmo na rotina mais empobrecida, há criatividade e inovação.
Em seguida, os autores discutem como essas táticas se relacionam com a estratégia. A estratégia seria a grande estrutura que tentamos moldar o cotidiano educacional - pense nas políticas educacionais ou nas diretrizes curriculares. Enquanto isso, as táticas são aquelas gambiarras e soluções improvisadas que estudantes e professores encontram para sobreviver e fazer o conhecimento fluir. E, vamos ser sinceros, quem não ama uma boa gambiarra?
Os autores também falam sobre a importância da escuta. Isso mesmo! A scuta ativa que transforma o eu-líder-do-clássico-em-sala-de-aula em um facilitador, talvez até um "guia turístico" dos saberes e experiências dos alunos. Eles enfatizam a ideia de que a educação deve se embolar nas suas práticas e não se perder em teorias que nunca saem do papel. Chega de trechos de livros empoeirados, é hora de discutir o que funciona de verdade!
Por último, mas não menos importante, os autores fazem um convite para que profissionais e pesquisadores da educação se deixem levar pelo cotidiano, observando o que realmente acontece. Depois de toda essa viagem, não há como não sair com novas ferramentas na mochila - algumas delas tão simples como um olhar atento e disponível para o aprendizado que se dá nessa orquestra desafinada que é o cotidiano escolar.
Em suma, "Michel de Certeau e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos em educação" não é um manual chato e engessado de educação. É um chamado à ação e à observação, onde as experiências educativas são vividas e investigadas. E se você estava esperando uma receita de livro pragmático e sem graça, pode se preparar para uma refeição cheia de tempero e sabor!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.