Resumo de O Doente Imaginário, de Molière
Descubra o humor e a ironia de O Doente Imaginário, de Molière! Uma comédia sobre hipocondria e médicos charlatães que vai fazer você rir.
domingo, 10 de novembro de 2024
Ah, O Doente Imaginário, uma comédia que, se você não ri, pelo menos vai revirar os olhos em incredulidade a cada cena! Molière, esse gênio do humor, nos apresenta Argan, um verdadeiro hypochondriac, que acredita estar morrendo de todos os males que você pode imaginar - e mais alguns que provavelmente inventou só para seus médicos não ficarem sem algum trabalho.
Argan, nossa estrela da ilustração do "mal que não existe", se cercou de médicos charlatães, prontos para lucrar em cima da sua imaginação doentia. Estes usualmente entram em cena com seus jargões médicos, que fazem até um doutor da Academia de Medicina parecer um Youtuber de saúde. O único objetivo deles? Desvendar a mais simples verdade de que Argan, na verdade, está mais saudável que muitos por aí, mas continua dramatizando como se sua vida dependesse disso. Spoiler: não depende!
A trama começa a esquentar quando Argan decide casar sua filha, Angélique, com um médico. Ele imagina que assim, terá um médico (e, claro, verbas para mais medicamentos) em sua própria casa. Porém, a jovem Angélique, coitada, está mais apaixonada pelo rapaz de sua escolha, Cléante, do que pelo futuro marido que seu pai planejou. Essa pequena questão amorosa não poderia se desenrolar sem os disturbados embates entre Argan e Angélique - um verdadeiro reality show familiar.
A fiel serva de Argan, Toinette, é a voz da razão e a única que realmente entende o que se passa. Ela não só sabe que o patrão está doente de nada, mas também que os médicos o estão enganando. Com seu jeito sagaz, ela arma um plano envolvendo a farsa de que Argan está, na verdade, morrendo (porque é isso que as pessoas fazem quando estão saturadas de mentiras!). O que acontece depois é um desfile de mal-entendidos e situações cômicas que fazem você se perguntar se a cura para Argan não seria uma boa piada bem contada.
Eventualmente, um novo médico (um médico de verdade, não um charlatão) aparece e, em um giro inesperado, o público descobre que Argan não apenas não está morrendo, mas que ele próprio tem a chance de se tornar um médico! A ironia e o humor estão de mãos dadas aqui, com um desfecho humoristicamente absurdo, típico de Molière. (Mais um spoiler: Argan se torna um médico, e tudo vem à tona sem que ninguém precise de um certificado!).
E assim termina essa urdidura de hilariante desespero, onde a imaginação e os charlatães médicos dançam de mãos dadas, e Molière nos dá uma lição: às vezes, a verdadeira doença está no excesso de preocupação com a saúde. Então, se você está se sentindo mal só de ler sobre Argan, respire fundo e lembre-se: ele é, de fato, um doente imaginário!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.