Resumo de Os Sete Loucos, de Roberto Arlt

Mergulhe na loucura de 'Os Sete Loucos' de Roberto Arlt e descubra como a insanidade desafia a lógica da vida. Uma trama repleta de personagens excêntricos!

Ah, Os Sete Loucos! Se você acredita que a vida é um filme de ação com uma pitada de loucura, então você ainda não conheceu os "sete loucos" da cabeça de Roberto Arlt. Neste romance, que pode ser perfeitamente rotulado como um caldeirão fervente de personagens excêntricos, o autor nos apresenta uma trama que explora a insanidade em várias camadas. Prepare-se para um mergulho insano (& spoiler alert: a sanidade é a primeira a sair pela porta!).

A história gira em torno de Remo Erdosain, um personagem que pode ser descrito como a personificação da crise existencial. Ele se encontra perdido em Buenos Aires, navegando pelas águas turvas da vida, cheio de dúvidas e com um emprego que não vale nem o papel em que está escrito. Ele se depara com um grupo de seres humanos que, convenhamos, não estão exatamente na lista dos mais equilibrados. E assim, começam os encontros com os sete loucos, que são indivíduos tão excêntricos que fariam até o Chapolin Colorado desistir da sua missão.

Entre eles, temos o Comendador, que é, digamos, um idealista radical com planos mirabolantes para a sociedade. Ele sonha em explodir o mundo e criar um novo (porque quem não sonha em ver o mundo em chamas, não é mesmo?!) e ainda há o misterioso Polaco, que é capaz de deixar qualquer um em dúvida se realmente está vivo ou se é apenas uma criação de Arlt para dar mais pimenta à trama.

O que se desenrola a partir daí é uma espiral de eventos malucos que envolve crimes, filosofia de boteco e até um toque de romance. Remo e seus "amigos" se engajam em um plano para executar um grande ato - que é mais um tiro no escuro do que uma verdadeira estratégia. A questão é: será que a loucura deles é o novo modelo de liberdade ou apenas uma forma de se perder ainda mais? Arlt nos faz pensar se, no fim das contas, a linha que separa o normal do anormal não é apenas uma caneta que a sociedade usa para riscar tudo o que não se encaixa no seu padrão.

E o que dizer do desfecho? Como exige a boa tradição dos romances mais críticos, Os Sete Loucos não entrega tudo de bandeja. O final é tão intrigante que você pode até se sentir mal por não entender tudo de imediato. O que é normal, já que a confusão é um dos principais ingredientes dessa receita.

Assim, Os Sete Loucos é uma obra que desafia os padrões da narrativa e embala o leitor numa viagem maluca através da lógica torta da vida. Em vez de trazer respostas, Arlt nos apresenta mais perguntas, levando-nos a um estado de dúvida e questionamento sobre a realidade que nos cerca. Portanto, pegue sua pipoca, pois a loucura está apenas começando!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.