Resumo de Golem, Benjamin, Buber e outros justos: Judaica I, de Gershom Scholem
Explore como Golem, Benjamin e Buber se entrelaçam na tradição judaica com insights de Gershom Scholem sobre misticismo e a condição humana.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, o Golem! Se você achava que apenas o Frankenstein poderia ser considerado o "monstro" dos contos de terror, bem-vindo ao legado judaico da criação de seres inanimados que ganham vida. Em Golem, Benjamin, Buber e outros justos: Judaica I, Gershom Scholem mergulha na fantástica tradição mística judaica, trazendo à luz conceitos que vão além da criação de barro ou de uma boa história de terror de Domingo à noite.
Neste livro, Scholem, que é um verdadeiro sherlock holmes da cabala e dos mitos judaicos, não apenas faz um tour pelas narrativas do golem, mas também analisa como essas histórias se conectam com a filosofia e a teologia judaica. É como uma lição de casa de história, mas com muito mais estilo e um toque de misticismo.
A história do golem, que aparece pela primeira vez na tradição rabínica, é uma das muitas abordadas. O golem é uma criatura sem alma, feita de barro, que ganha vida através da mágica do alfabeto hebraico. Resumindo: é como se o rabino criador tivesse decidido dar vida a um boneco de barro e, adivinha, ele acabou virando o assistente perfeita, mas que também poderia ter uma crise de consciência. Imagine a cena! O rabino: "Então, Golem, leve o lixo para fora." E o Golem: "E se eu não quiser, hein?"
Scholem também explora a figura de Walter Benjamin, um crítico cultural e filósofo que, por coincidência ou não, amava discutir a relação entre tradição e modernidade, assim como ninguém. Benjamin serve como um fio condutor entre o sublime e o grotesco nas nossas vidas modernas. Em outros capítulos, você se depara com Martin Buber e seus conceitos revolucionários sobre diálogo e a relação entre o eu e o outro. Buber teria uma boa conversa com o Golem? Difícil dizer, mas provavelmente seria mais profundo do que um diálogo de WhatsApp.
É importante ressaltar que Scholem não se limita apenas às figuras mitológicas; ele vai além, discutindo a relação entre o misticismo e a política, entre a cultura e a identidade judaica. Consoante é o conflito entre o homem, sua criação e o universo que o cerca. E, claro, existem pitadas de humor, ironia e um questionamento profundo acerca da condição humana. Já pensou como seria a vida do Golem em uma sociedade moderna? Ele provavelmente estaria lutando com manuais de instruções para entender como usar um smartphone!
Agora, antes de perceber que você está lendo um resumo repleto de spoilers, é bom avisar que aqui não revelaremos o desfecho das histórias contadas por Scholem. Mas fique tranquilo, o que importa mesmo nessas narrativas é a jornada de auto-descoberta e reflexão que elas propõem.
Assim, Golem, Benjamin, Buber e outros justos: Judaica I é um verdadeiro convite para refletir sobre os múltiplos aspectos da tradição judaica e sua relevância na modernidade. Uma leitura cativante que revela como os mitos e as figuras da história podem nos ajudar a entender a própria condição de ser humano. E, se você não souber como fazer um Golem, bem, pelo menos pode sempre contar com a sabedoria de Scholem!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.