Resumo de Kierkegaard, Cá Entre Nós, de Alvaro Valls
Mergulhe na mente de Kierkegaard com Alvaro Valls e descubra reflexões sobre amor, angústia e fé em uma conversa íntima e reveladora.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem ao turbilhão existencial de um dos pensadores mais intrigantes da filosofia: Søren Kierkegaard. O autor Alvaro Valls resolve trazer o dinamarquês para uma conversa íntima e cheia de reviravoltas. E, sejamos sinceros, se tem alguém que não se importa de um desabafo filosófico, esse alguém é Kierkegaard.
Neste livro, Valls apresenta as ideias-chave do filósofo de uma forma que até seu gato adoraria entender. E o que você vai encontrar neste passeio? Uma boa dose de reflexões sobre a condição humana, amor, fé e o eterno dilema da escolha. Imagine só: é como se Kierkegaard estivesse numa mesa de bar, bebendo uma cerveja enquanto compartilha suas crises existenciais com você.
Primeiro, a obra mergulha na individualidade. Segundo Kierkegaard, você, sim, você mesmo, é o único responsável pela sua própria vida. Que responsabilidade, hein? Se você está esperando uma mãozinha do universo, pode tirar o cavalo da chuva! As escolhas são suas e, acredite, ele leva isso a sério.
Depois, o romance e a paixão, claro. Se você pensava que amor era só flores e corações, Kierkegaard vem e desmantela isso na lata. Ele vê o amor como um ato de coragem, algo que pode causar tanto alegrinho quanto abismos emocionais. Ou seja, se você já passou perrengues amorosos, saiba que Kierkegaard também estava lá, sentindo a dor (ou talvez rindo da sua cara).
Outra parte significativa do livro aborda o conceito de angústia. O que é angústia? Segundo nosso amigo dinamarquês, é a sensação de que há um imenso campo de possibilidades diante de nós, e o peso de escolher é tão grande que dá vontade de se esconder atrás da moita. Tudo isso só para dizer que viver é, para ele, um jogo de dados onde a vida pode ser boa ou um verdadeiro fiasco.
Ah, e não podemos esquecer da fé. Para Kierkegaard, a fé não é um conhecimento certo, mas um salto no escuro, um ato de liberdade. Ele compara isso a um malabarismo que o cristão faz, pendurado entre o que é racional e o que se deve crer sem ter provas. Dizer "eu acredito" é um ato de bravura, e não de certeza. Prepare-se para alguns estalos na cabeça com essa ideia!
Mais adiante, Valls nos fala sobre a solidão e como ela se relaciona com o autoconhecimento. O filósofo não poderia deixar de trazer à tona que, ainda que o mundo esteja cheio de pessoas, a verdadeira compreensão vem do nosso interior. É como se Kierkegaard dissesse: "Oi, tudo bem? Se você não se entender, não espere que outros o façam."
E se você tem medo do que vem a seguir, é preciso cozinhar sua expectativa. O livro não é uma receita de como ser feliz ou ter a vida perfeita. É, na verdade, um convite a explorar as questões que fazem a vida, como uma longa caminhada em um dia nublado, onde a única certeza é a incerteza.
Spoiler Alert! Não existe um final feliz ensaiado aqui, porque a vida, segundo Kierkegaard, é uma peça de teatro de improviso onde você é o ator principal e, muitas vezes, se esquece da letra! Ou seja, se procura respostas volumosas e pacificadoras, talvez você precise repensar a relação com suas inquietações.
No fim das contas, "Kierkegaard, Cá Entre Nós" é uma ótima leitura para quem está a fim de entender a complexidade do ser humano sem precisar se embrenhar em uma academia de filosofia. Prepare seu coração (e sua cabeça), porque essa conversa promete!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.