Resumo de Os cânones Escolares: formação da historiografia da Literatura Brasileira (1759-1890), de João Escobar Cardoso
Mergulhe na crítica de Cardoso sobre os cânones escolares da literatura brasileira e descubra quem realmente decide o que lemos nas escolas!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já ficou pensando em como os livros que estudamos na escola foram parar lá e quem decidiu isso, meus caros, preparem-se. Os cânones Escolares: formação da historiografia da Literatura Brasileira (1759-1890), do sujeito que obviamente não toma banho, mas tem o nome bem caprichado, João Escobar Cardoso, é uma viagem não só pela literatura, mas também pelas salas de aula!
O autor começa a obra dando um passo atrás e nos coloca em modo 'historiador de sofá', onde o leitor descobre que a escolha dos textos que lemos na escola não é tão inocente assim. É como se a literatura tivesse passado por um reality show e apenas alguns artistas sobrevivessem à edição. É, meus amigos, a luta é real!
Cardoso nos apresenta a trajetória da historiografia da literatura brasileira desde o antigo século XVIII até a modernidade em que a gente finalmente tem novelas e reality shows. É nesse cenário que ele narra como as obras foram sendo escolhidas e moldadas, quase como quem faz uma seleção de jogadores para o time da escola. Mas aqui, os escolhidos não são para um jogo de futebol, mas para figurar no currículo! Spoiler: nem sempre os mais legais são os escolhidos!
Ele passa pela influência dos críticos e professores da época que, com suas plumas, como se fossem feitiçarias, decidiam o que era "bom" e "ruim". Imagine só, se hoje em dia a gente ainda discute se a série Game of Thrones foi boa ou ruim, imagine em 1759, quando a maioria da galera escrevia sem saber se ia dar certo ou não. A obra discorre sobre figuras importantes, como José de Alencar e Machado de Assis, e como esses caras tiveram que lidar para entrar no cânone - o que, convenhamos, seria como um Oscar da literatura, mas sem a festa e os vestidos bonitos.
Outro ponto interessante é a crítica que ele faz ao ensino literário que, muitas vezes, parece querer fazer a gente vomitar toda a informação que memorizamos. O autor clama por uma abordagem que valorize a interação com os textos, ao invés de apenas aplicar aquela pergunta clássica "O que o autor quis dizer?" - a resposta é: ele quis que você passasse no teste!
Sem contar que Cardoso critica a maneira como a nosso passado é apresentado ao público e enfatiza como as vozes de autoras mulheres e autores menos conhecidos ficam relegadas ao esquecimento. É como fazer uma festa apenas para os mesmos amigos de sempre, enquanto outras pessoas dançam sozinhas na esquina, e a gente ignora a existência delas. Está na hora de dar espaço para as novatas!
Enfim, com uma linguagem leve e cheia de referências, Os cânones Escolares se torna uma viagem divertida pelo mundo da literatura e suas idiossincrasias. Ao final, fica a pergunta: quem define o que lemos e, mais importante, será que isso ainda vale a pena? Se você ainda se pergunta se Dom Casmurro realmente é um romance sobre traição ou só um triângulo amoroso mal contado, essa obra é para você!
E aí, prontos para jogar o jogo do conhecimento literário e descobrir quem é o verdadeiro campeão dos cânones? É hora de sair da linha de passe e entrar no campo da crítica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.