Resumo de O Exército Perdido, de Valerio Massimo Manfredi

Mergulhe na épica confusão de 'O Exército Perdido' de Valerio Massimo Manfredi, onde a guerra se transforma em uma reflexão sobre a identidade e o caos.

Como se não bastasse já termos muitos problemas com as nossas próprias batalhas internas, Valerio Massimo Manfredi resolveu nos levar a uma viagem épica no tempo, onde a guerra é só o começo de mais uma confusão digna de um drama grego. O Exército Perdido é um daqueles livros que começa com uma premissa empolgante e só vai se complicando a cada capítulo, como um quebra-cabeça que você apostou que conseguiria montar, mas, no final, parece que as peças foram trocadas por outras de um jogo de damas.

A história gira em torno da expedição de um exército - não quaisquer soldados, mas sim os valentes guerreiros de Alexandre, o Grande, que, em busca de glória e territórios, decidem se aventurar nas terras desconhecidas da Pérsia. E o que parece ser um passeio pela vizinhança se transforma rapidamente em um filme de terror. Afinal, quem nunca pensou que uma guerra seria só matar ou morrer, mas preferia mesmo uma boa sessão de Netflix?

Primeiro, temos o protagonista, um ex-soldado chamado Pérdico, que, no melhor estilo "pessoal que não tem nada a perder", se junta a essa trupe maluca. O cara é praticamente um herói acidental que, não satisfeitos com as suas desgraças pessoais, acaba se envolvendo em um drama muito maior. Prepare-se, porque este exército está prestes a se perder, e não só de vista!

Os capítulos vão se desenrolando e, ao invés de encontrarem pérolas da história ou acumularem conquistas gloriosas, os soldados se veem em apuros que fariam até Hércules pensar duas vezes antes de sair de casa. Eles enfrentam batalhas, traições e, claro, alguns monstros (não exatamente do tipo que você vê em filmes de terror, mas aqueles que habitam o fundo da alma). Spoiler alert: não é um final feliz, pelo amor de tudo que é sagrado. O exército desaparece, e a folguinha que eles achavam que estavam merecendo se transforma em uma enrascada digna de ser contada em qualquer roda de amigos, mas só se o amigo tiver mais de cinco copos na cabeça.

O livro também explora asolidão, o medo e a busca pela identidade em meio a todo esse furdunço. Convidamos você a filosofar sobre quem somos, enquanto acompanhamos os infelizes guerreiros que, juro, não estavam preparados para a aventura que se desenrolava diante deles. Como se a vida já não estivesse complicada o suficiente, eles adicionam uma pitada de desespero com uma boa dose de descoordenação, como se fossem uma banda de rock que não consegue tocar uma música em sintonia.

E, ao final, o que aprendemos com toda essa bagunça? Que encontrar um exército perdido é mais fácil do que encontrar a própria vida, e que, às vezes, a maior batalha que pelejamos é contra nós mesmos - ou pelo menos até o próximo capítulo de nossas vidas, que pode ser tão desastroso quanto uma marcha militar fora de compasso.

Em suma, O Exército Perdido mistura guerras, tragédias e um toque de comédia involuntária, enquanto nos faz refletir sobre o que é realmente perder-se. E se você ainda está com vontade de embarcar nessa viagem, só não esqueça de levar um mapa (ou um bom advogado)!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.