Resumo de Batman: Gotham 1889, de Brian Augustyn

Mergulhe nas sombras de Gotham em 1889 e descubra a jornada de Bruce Wayne para se tornar o icônico Batman, em uma narrativa cheia de mistério e humor.

Se você achou que as aventuras do _Cavaleiro das Trevas_ não podiam ficar mais sombrias, é porque ainda não se aventurou por Batman: Gotham 1889. Este quadrinho nos transporta para um passado vitoriano onde a cidade de Gotham, bem... continua sendo Gotham, mas com um toque de poeira e lâmpadas a gás!

Neste cenário de 1889, Bruce Wayne não é exatamente aquele playboy que você imagina. Em vez disso, ele é um jovem em busca de seu verdadeiro propósito. Spoiler alert: ele não é só um herói por causa de um morcego que lhe fez companhia na infância. Aqui, nosso querido _Batman_ começa sua jornada para entender de onde vem todo esse misticismo e terror em Gotham City, e como se transformar no vigilante que conhecemos e amamos.

A narrativa é cheia de intriga e humor ácido, onde você vai se deparar com uma série de personagens que estão muito longe de serem os mocinhos da história. O vilão principal, um tal de _Dr. Amadeus Arkham_, é só um dos muitos que são apresentados, e acredite, ele é tão perturbador quanto os vilões contemporâneos. Aliás, se você acha que a loucura é um tema apenas frequente nas histórias de Harley Quinn, fique preparado para ver isso e muito mais em Gotham.

Gotham, com suas neblinas e becos escuros, se revela como um quase cômico personagem ao lado de Bruce, onde cada esquina parece sussurrar os segredos mais obscuros da cidade. O próprio _Batman_ aqui se vê em uma aventura de detetive, lutando contra o tempo (e os meliantes) para descobrir a verdade sobre a cidade que ele tanto ama e que, evidentemente, não faz questão de retribuir. É aí que ele se torna um símbolo: um morcego solitário em um lugar repleto de corvos.

Enquanto isso, entre uma luta e outra, ele se destaca em sua jornada interna. Bruce tenta entender suas perdas, suas fraquezas e o que significa realmente vestir a capa e o capuz. Afinal, todo herói tem seus fantasmas, e ele não é exceção!

Um ponto luminoso da narrativa é como _Batman: Gotham 1889_ consegue misturar elementos da literatura clássica com a cultura pop da DC. Os diálogos são dignos de uma peça de teatro de Shakespeare, se Shakespeare estivesse escrevendo histórias de super-heróis, é claro.

Ao longo da trama, há uma sensação de que todos estão prestes a ter um momento de "E se?" bem dramático, mas não se preocupe! Aqui não tem tempo para pensar muito, porque o tremer da cidade e a batida de corações apressados fazem com que você engula cada página com a expectativa de que algo vai acontecer a qualquer momento.

Se você esperava que tivesse uma solução pacífica para todos os problemas de Gotham, sinto muito, mas a realidade é que nem Gotham nem seu herói são exatamente conhecidos por suas resoluções "tranquilas". E assim, a história termina (que, aliás, se você estava esperando um final feliz, é melhor se preparar para o clichê dos quadrinhos).

Em suma, Batman: Gotham 1889 é uma combinação perfeita de ação, mistério e um humor sutil que faz você se perguntar: quanto mais sombrio pode ficar? Spoiler: muito mais. É uma leitura que vai te deixar devorando cada edição e, claro, pensando se Gotham algum dia poderá ver um amanhecer tranquilo. Spoiler número dois: não vai.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.